'Temos condições de iniciar imediatamente', diz Kalil sobre plano de vacinação contra Covid-19 em BH

Marina Proton
mproton@hojeemdia.com.br
18/12/2020 às 10:56.
Atualizado em 27/10/2021 às 05:20
 (PBH/Divulgação)

(PBH/Divulgação)

O prefeito Alexandre Kalil (PSD) afirmou que Belo Horizonte poderá estocar mais de 1 milhão de vacinas contra a Covid-19 da empresa farmacêutica Pfizer. O anúncio foi feito durante coletiva, na manhã desta sexta-feira (18). 

De acordo com o chefe do Executivo, freezers da UFMG estarão à disposição para o estoque. “Em relação ao plano de vacinação, seja ele de qualquer vacina, nós temos condições de iniciar imediatamente. Estamos preparados”, garantiu.

Com um plano de vacinação “robusto” e insumos disponíveis, Kalil afirmou que há, ainda, a possibilidade da imunização ser oferecida em farmácias, além dos postos de saúde tradicionais, através de uma parceria com as unidades. 

“Os insumos estão no armário, então só falta ela (vacina) chegar. Reservamos um dinheiro para que, caso falte vacina, nós vamos atrás da de São Paulo para primeiro etapa, e se precisar vamos para a segunda e para terceira etapas. Nós temos seringas para todos e vamos avaliar para podermos vacinar nas redes de farmácias também, isso pode ser uma plano a mais para ampliarmos a campanha, assim como na primeira etapa da imunização contra a gripe”, disse.

Na terça-feira, Kalil já havia anunciado a compra da CoronaVac, do Instituto Butantan, produzida pela farmacêutica chinesa SinoVac. Conforme a PBH, quando aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante será aplicado no dia seguinte. As doses serão aplicadas em profissionais de saúde da capital.

Vacinação

Nessa quinta-feira (17), o Supremo Tribunal Federal (STF) deu aval para que os governos locais possam estabelecer medidas para vacinação compulsória da população contra a Covid-19. Conforme o entendimento, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios podem estabelecer ações legais pela obrigatoriedade, mas não podem determinar a vacinação forçada. 

Segundo Kalil, a PBH vai aguardar a disponibilidade do imunizante para, depois, avaliar a obrigatoriedade. "Os negacionistas, os criminosos que infectam todo mundo, se não quiserem tomar vacina, não acho muito ruim não, pois vai sobrar para quem tem consciência. Depois, a gente toma as atitudes para eles tomarem. Até bom vacinar quem quer ser vacinado. Nós aqui nessa mesa queremos ser vacinados, então não vejo problema", explicou.

Segundo o prefeito, a prioridade é a imunização. "Depois que vacinarmos todos que querem, vamos estudar medidas, pois não podemos sobrecarregar a saúde pública. Já está estabelecido e vamos começar a estudar para não fazer patacoada sobre esse assunto", completou Kalil.

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