'Temos que sair da caverna antes da vacina de Covid', avalia infectologista sobre volta às aulas

Maria Amélia àvila
m.varginha@hojeemdia.com.br
12/12/2020 às 11:44.
Atualizado em 27/10/2021 às 05:17
 (Pixabay)

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A volta às aulas em Belo Horizonte é prioridade e tem que estar na ordem do dia, segundo o infectologista Unaí Tupinambás, membro do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da PBH. Cerca de 169 mil alunos da rede municipal de ensino da capital estão sem aula desde março, quando a prefeitura publicou uma portaria suspendendo as aulas por tempo indeterminado por conta da pandemia do novo coronavírus.

A PBH já havia informado que a volta segura dependeria de uma taxa de transmissão de 5 novos casos para cada grupo de 100 mil habitantes, o que representaria uma zona verde, com pouca probabilidade de transmissão do novo coronavírus. Unaí Tupinambás disse que a taxa de transmissão é uma das métricas utilizadas pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19 e ele acredita que o retorno das aulas não deve estar atrelado à chegada da vacina. "Temos que sair da caverna antes e com segurança”.  

Segundo ele, as 323 escolas da rede municipal já foram readequadas para atender os cuidados sanitários, como fluxos e ventilação. A sugestão do infectologista é fazer um projeto piloto e flexibilizar a volta às aulas com alunos abaixo de 12 anos, já que eles transmitem pouco o coronavírus e adoecem menos.

Unaí Tupinambás disse ainda que para o retorno às aulas será necessária a contratação de novos professores e profissionais de apoio técnico, já que cada sala terá uma capacidade máxima de atendimento de 13 alunos.

Assista a entrevista na íntegra:  

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