Testemunhas de defesa das construtoras Consol e Cowan depõem sobre queda do viaduto

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
11/11/2016 às 19:38.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:37
 (Lucas Prates/Hoje em Dia)

(Lucas Prates/Hoje em Dia)

A Justiça mineira ouviu nesta sexta-feira (11) mais 13 testemunhas sobre a queda do viaduto Batalha dos Guararapes, que aconteceu em julho de 2014, em Belo Horizonte. Na quarta audiência de instrução que apura a tragédia, que matou duas pessoas e deixou outras feridas, o juiz Marcos Henrique Caldeira Brant, da 11ª Vara Criminal de Belo Horizonte, ouviu as testemunhas de defesa das construtoras Consol e Cowan.

A audiência teve início por volta das 9h30 e terminou às 19h. Durante a manhã, foram ouvidos três engenheiros convocados pelos engenheiros da Consol. Na audiência anterior, quatro testemunhas da empresa já tinham sido ouvidas.

Já na parte da tarde, depuseram nove engenheiros e um encarregado de protensão indicados pela defesa da Cowan.

As defesas exploraram o conhecimento técnico e a experiência que os engenheiros adquiriram na construção de outros viadutos para tentar comprovar suas teses. A maioria dos questionamentos aos especialistas foi concentrada nas hipóteses de erro na transcrição dos cálculos ou na má execução do projeto de engenharia.

A próxima audiência foi marcada para o dia 25 de novembro. Na ocasião, será realizada a oitiva de 27 testemunhas de defesa arroladas pelos engenheiros da Sudecap.

O Ministério Público denunciou 11 pessoas como responsáveis pelo acidente, ocorrido em 3 de julho de 2014. Os réus atuavam, à época, nas empresas Consol, responsável pelo projeto, Cowan, responsável pela execução da obra, e Sudecap, responsável pela fiscalização da obra.

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