Torcedor da Galoucura é condenado a 14 anos de prisão por morte de cruzeirense em BH

Danilo Emerich - Hoje em Dia
20/08/2015 às 16:11.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:26
 (Eugênio Moraes/Arquivo)

(Eugênio Moraes/Arquivo)

Mais um integrante da torcida Galoucura foi condenado, nesta quarta-feira (20), pelo assassinato do cruzeirense Otávio Fernandes, em novembro de 2010, em frente ao Chevrolet Hall, no bairro São Pedro, região Centro-Sul de Belo Horizonte. Matheus Felipe Magalhães foi sentenciado à 13 anos de prisão em regime fechado por homicídio qualificado e mais um ano por formação de quadrilha. Ele não poderá recorrer em liberdade. Matheus era o último acusado que faltava para ser julgado sobre o caso.   Segundo a assessoria de imprensa do Fórum Lafayette, o julgamento foi iniciado às 9h20 desta quarta. A sessão foi presidida pelo Juiz Silvemar José Henriques Salgado, do 2º tribunal do Juri. Nenhuma testemunha foi ouvida, apenas a explanação da defesa e da promotoria do Ministério Público.   Condenações   Em janeiro de 2013, a Justiça condenou os seis réus acusados de matar o torcedor cruzeirense Otávio Fernandes por formação de quadrilha. João Paulo Celestino Souza e Marcos Vinícius Oliveira de Melo, o "Vinicin", foram condenados ainda por homicídio duplamente qualificado pela morte de Otávio Fernandes.   O primeiro pegou 15 anos e dez meses e, o segundo, foi condenado a 17 anos, ambos em regime fechado. Os outros quatro réus receberam a sentença de dois anos de prisão em regime aberto. Já sobre a acusação de tentativa de assassinato de Rodrigo Oliveira todos os réus foram inocentados.   Três integrantes da Galoucura foram absolvidos nesta sexta-feira (17). Carlos Eduardo Vieira do Santos, Wellerson Tadeu Gomes e Diego Alves Ribeiro foram considerados inocentes pelo júri.    Entenda o caso   No dia 27 de novembro de 2010, Otávio Fernandes e outros torcedores do Cruzeiro foram cercados por integrantes da Galoucura, na avenida Nossa Senhora do Carmo, no bairro São Pedro, região Centro-sul da capital. Os cruzeirenses conseguiram correr, mas Otávio foi espancado até a morte por, pelo menos, 12 atleticanos.   De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, os agressores estavam em um evento de luta livre no Chevrolet Hall. Ao ficarem sabendo da chegada de membros da torcida rival, o grupo teria saído da casa de shows e agrediram cinco torcedores, “com ações extremamente violentas”, utilizando paus e cavaletes, e que culminou na morte de Otávio.   As outras quatro vítimas ficaram bastante feridas. Câmeras de vigilância registraram o fato e a crueldade dos torcedores alvinegros.

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