Lula manteve a parte do texto que proíbe a saída para condenados por crimes hediondos e violentos, como estupro, homicídio e tráfico de drogas (Lucas Prates / Hoje em Dia)
Duzentos e dezenove agressores de mulheres e vítimas da violência estão sendo monitorados, eletrônicamente, em Belo Horizonte e Região Metropolitana. Desde que o sistema foi instalado em Minas, em março deste ano, 329 pessoas tiveram seus passos rastreados, mas 110 já deixaram o programa. Conforme a Secretaria Estadual de Defesa Social (Seds), os agressores usam uma tornozeleira eletrônica, enquanto as vítimas carregam um dispositivo móvel parecido com um celular. Se homem que cometeu a violência se aproximar da mulher o aparelho detecta a aproximação do autor. “Ao haver uma aproximação, a tecnologia dá um sinal para a vítima e para o agressor e também para a Central de Monitoramento, que fará as tratativas para tentar inviabilizar qualquer tipo de agressão”, explica o subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade de Oliveira. O rastreamento é feito pela Seds, por meio de uma central, com condições de acompanhar até 4 mil pessoas. Quando o sistema foi implementado no Estado, eram 37 pessoas rastreadas. A previsão é a de monitorar 800 presos em regime aberto e semiaberto até o fim do ano. A tecnologia foi instalada para tentar frear a violência e garantir a aplicação das medidas restritivas impostas pela Justiça. Nesta quarta-feira (7) a Lei Maria da Penha completa 7 anos.