Tornozeleira monitora passos de 200 agressores de mulheres e vítimas na Grande BH

Hoje em Dia
07/08/2013 às 17:35.
Atualizado em 20/11/2021 às 20:46
Lula manteve a parte do texto que proíbe a saída para condenados por crimes hediondos e violentos, como estupro, homicídio e tráfico de drogas (Lucas Prates / Hoje em Dia)

Lula manteve a parte do texto que proíbe a saída para condenados por crimes hediondos e violentos, como estupro, homicídio e tráfico de drogas (Lucas Prates / Hoje em Dia)

Duzentos e dezenove agressores de mulheres e vítimas da violência estão sendo monitorados, eletrônicamente, em Belo Horizonte e Região Metropolitana. Desde que o sistema foi instalado em Minas, em março deste ano, 329 pessoas tiveram seus passos rastreados, mas 110 já deixaram o programa.   Conforme a Secretaria Estadual de Defesa Social (Seds), os agressores usam uma tornozeleira eletrônica, enquanto as vítimas carregam um dispositivo móvel parecido com um celular. Se homem que cometeu a violência se aproximar da mulher o aparelho detecta a aproximação do autor.    “Ao haver uma aproximação, a tecnologia dá um sinal para a vítima e para o agressor e também para a Central de Monitoramento, que fará as tratativas para tentar inviabilizar qualquer tipo de agressão”, explica o subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade de Oliveira. O rastreamento é feito pela Seds, por meio de uma central, com condições de acompanhar até 4 mil pessoas.   Quando o sistema foi implementado no Estado, eram 37 pessoas rastreadas. A previsão é a de monitorar 800 presos em regime aberto e semiaberto até o fim do ano. A tecnologia foi instalada para tentar frear a violência e garantir a aplicação das medidas restritivas impostas pela Justiça.   Nesta quarta-feira (7) a Lei Maria da Penha completa 7 anos.

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