Torre de transmissão que caiu e matou motoclista é substituída pela Cemig

Hoje em Dia
27/09/2013 às 18:30.
Atualizado em 20/11/2021 às 12:50

Uma torre de transmissão que caiu durante uma forte chuva e matou um motociclista, em São Gonçalo do Pará, no Centro-Oeste de Minas, foi substituída pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), na quinta-feira (26). A empresa informou que 75 profissionais foram mobilizados para reativar a operação da linha de transmissão e que o problema não afetou o fornecimento de energia no município.   Na última segunda-feira (23), a estrutura caiu na pista na MG-430, que liga a BR-262 à BR-050, e teria ficado com os cabos elétricos expostos. O motociclista que passava pela rodovia chegou a para o veículo, mas foi atingido  pelas linhas de transmissão e possivelmente foi eletrocutado. Essa pode ser a primeira morte decorrente da temporada de chuva 2013/2014.   O diretor geral da Defesa Civil da cidade, Raimundo Batista Ferreira, disse que houve irresponsabilidade da Cemig. "A rede de transmissão que caiu estava em manutenção há mais de uma semana e caiu durante o registro de ventos de até 100 km/h. Pouco depois da queda, o condutor de um carro parou na rodovia, já que percebeu que os cabos e o poste estavam na pista. Mas, devido à falta de pouca visibilidade causada pela chuva, o motociclista não viu, passou direto e bateu em cheio contra os cabos pendurados e a torre".   "A Defesa Civil não sabia que existia essa vulnerabilidade vindo de uma empresa tão grande como a Cemig. Mas, tudo será apurado até para evitar futuros acidentes", concluiu. Por meio de nota, a assessoria da Cemig esclareceu que a torre caiu devido ao registro de rajadas de ventos superiores a 100 km/h, que foram medidas pelo radar meteorológico da empresa.    Balanço de mortos e danos de chuva em Minas   De acordo com a Cedec, oficialmente, a temporada de chuva começa em outubro e vai até abril. Sendo que, entre esse período de 2012/ 2013, foram contabilizadas 24 mortes por causa de temporais. Outras 13 pessoas ficaram feridas, 7.119 desalojadas e 618 desabrigadas.   Já em relação aos danos materiais, 737 casas foram danificadas, 52 destruídas, 372 obras de infraestrutura tiveram danos e outras 71 foram destruídas.

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