Três cidades mineiras em risco e mais 53 em alerta para dengue, chikungunya e zika

Cristina Barroca - Hoje em Dia
24/11/2015 às 13:59.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:03

Pará de Minas, Bom Despacho e Governador Valadares estão em situação de risco com maior número de casos de doenças transmitidas pelo mosquito trasmissor da dengue, chikungunya e zika em Minas Gerais. As informações estão no Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa), divulgado nesta terça-feira (24) pelo Ministério da Saúde. Um total de 53 cidades do Estado estão em alerta para o vetor.

Pará de Minas, o município com mais focos de reprodução do mosquito em Minas, apresentou 6,9% das residências com larvas de Aedes Aegypti, sendo o armazenamento de água, como tonel e caixa d’água, o depósito predominante de larvas do mosquito, seguido do domiciliar, categoria em que se enquadram vasos de plantas e garrafas.

Já Governador Valadares, em que a porcentagem de residência foi de 4,9%, o principal depósito foi domiciliar. Em Bom Despacho, 5,2% das casas apresentaram focos e a principal criadouro também foi em domicílio.

Um total de 49 municípios apresentaram índices satisfatórios, com menos de 1% das residências com larvas do mosquito em recipientes com água parada.

"Estamos diante do desconhecido", disse o secretário de Vigilância em Saúde, Antonio Carlos Nardi. O secretário apresentou os resultados do Levantamento de Infestação Rápida de Aedes aegypti, uma ferramenta usada pelas autoridades sanitárias para nortear as ações de controle do vetor, concentrando esforços em regiões onde há maior número de criadouros do mosquito. Este ano, o trabalho foi feito em 1.792 municípios.

O número de casos de dengue registrados em Minas em 2015, até a 45ª semana do ano, foi de 178.466, um total de 215% a mais que o mesmo período em 2014, que foi de 56.620.

Brasil

Até a 45ª semana do ano, foram contabilizados 1.534.932 casos de dengue no país, 7% a mais do que havia sido registrado em 2013. O número de casos graves também subiu no período, alcançando 1.488 pacientes. Ao todo, foram 811 mortes. A chikungunya também aumentou de forma expressiva. Foram confirmados até agora 6.724 casos, com outros 8.926 em investigação.

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