Três policiais de Minas são presos por envolvimento em tiroteio em Juiz de Fora

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
12/11/2018 às 13:43.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:47
 (TV Globo/Reprodução/Montagem)

(TV Globo/Reprodução/Montagem)

Três integrantes da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) envolvidos no tiroteio em um estacionamento em Juiz de Fora, após uma transação financeira mal sucedida, no mês passado, foram presos nesta segunda-feira (12). Os três foram levados para a Casa de Custódia, em Belo Horizonte. A investigação sobre o caso está sendo realizada pela Corregedoria-Geral da PCMG e pelo Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

No dia 19 de outubro, haveria uma transação financeira entre empresários no estacionamento de um hospital de Juiz Fora, na Zona da Mata, mas houve um desentendimento, desencadeando um tiroteio entre policiais civis de Minas e de São Paulo que escoltavam os empresários. Duas pessoas morreram, um policial de Minas e o dono da empresa de segurança que escoltava o empresário de São Paulo. No local, foram apreendidos R$ 14 milhões em notas falsas.

O golpe

Conforme as investigações da polícia, um empresário paulista seguiu de helicóptero para Juiz de Fora, onde trocaria dólares por reais com um empresário mineiro. Para fazer a transação, ambos contrataram seguranças "vips". O paulista estava escoltado por nove seguranças, sendo oito policiais de SP. Já o mineiro estava recebendo a proteção de policiais civis de Minas.

Durante a transação, porém, um dos empresários constatou que parte do dinheiro era falsa, momento em que teve início o tiroteio. Com os envolvidos foram encontrados R$ 15 milhões, sendo que R$ 14 milhões eram em notas falsas. O empresário paulista deixou a cena do crime em uma aeronave particular com destino a São Paulo. Com os envolvidos na ocorrência, foram apreendidos rádios comunicadores e coletes, armas de grosso calibre, carregadores e munições.

Um policial de Minas morreu no local. Outro ferido, Jerônimo da Silva Leal Júnior, de 42 anos, dono da empresa de segurança que fazia escolta do empresário de São Paulo, morreu seis dias depois. Ele havia sido internado no Hospital Monte Sinai, que abriga o estacionamento onde a transação financeira seria feita.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por