Em reunião realizada na tarde desta quarta-feira (4), o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município aprovou o tombamento do conjunto urbano do bairro Santa Tereza, na região Leste de Belo Horizonte. Uma série de restrições para evitar a verticalização do espaço, estabelecendo metas para novas construções e preservação da região, foram deliberadas.    Também foi aprovada a indicação de proteção de 288 imóveis e quatro praças. A maioria dos imóveis a serem preservados é formada por casas e sobrados residenciais, mas há também indicações da igreja católica e dos prédios do colégio Santa Tereza e da Polícia Militar.    Segundo a Fundação Municipal de Cultura (FMC), o tombamento coletivo chega para complementar medidas de preservação já existentes no local, que está inserido em uma Área de Diretrizes Especiais (ADE), instituída em 1996 com o objetivo de manter as características de valor histórico. “Essa tem sido a nossa política de patrimônio cultural em Belo Horizonte. É preciso preservar e valorizar imóveis e outros bens significativos para a memória da capital, sem deixar, é claro, de manter um diálogo com os moradores”, disse o presidente da FMC, Leônidas Oliveira.   O tombamento do conjunto urbano de Santa Tereza vem sendo discutido desde a década de 1990. Porém, o assunto só voltou à tona no ano passado, quando o Hoje em Dia mostrou, em primeira mão, em março de 2014, a real possibilidade.

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