(Governo de Minas/Divulgação)
A partir de sábado (24), 13 das 14 macrorregiões de Minas Gerais vão deixar a Onda Roxa do programa Minas Consciente e migrar para a vermelha, que é menos restritiva. Com a mudança, atividades de comércio e serviços não essenciais podem voltar a funcionar desde que cumpram algumas normas sanitárias.
A informação foi divulgada pelo governo nesta quinta-feira (22) após a reunião do Comitê Extraordinário Covid-19, que avalia a situação da pandemia no território. As regiões que passam para a fase menos restritiva são Centro, Centro-Sul, Leste, Leste do Sul, Oeste e Vale do Aço.
Segundo o secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, houve melhora nos indicadores da doença. Em menor proporção que nas semanas anteriores, o percentual de casos e de mortes também registrou aumento, de 4,1% e 8,2%, respectivamente.
Outro ponto levantado por Baccheretti é em relação à menor fila de pessoas à espera de vaga para internação, que está em 211. “A redução constante de pacientes aguardando leitos é um fator confiável e há uma clara redução na pressão por leitos”, afirmou.
A única região que permanece na Onda Roxa, restrita somente ao funcionamento de serviços essenciais, é a Nordeste, que está com 99% de leitos de UTI Covid ocupados.
Microrregiões
Ainda de acordo com o governo, nove das 89 continuam na Onda Roxa.
Além das quatro micro que compõem a região Nordeste, metade da região Centro segue com medidas mais rígidas. São elas: Guanhães, Itabira, João Monlevade, Ouro Preto e Sete Lagoas. Outras micro poderão avançar para a faixa amarela. São elas: Manga/Januária, Araçuaí, Diamantina, Serro, Patrocínio/Monte Carmelo, São Sebastião do Paraíso.
Kit intubação
O governo disse também que aguarda, ainda esta semana, a chegada de mais medicamentos do kit intubação para que as unidades hospitalares tenham estoque de medicamentos para até sete dias. “A queda de internação facilita e há empresas voltando a fornecer diretamente aos hospitais. Poderemos reduzir a pressão por insumos já nos próximos dias”, completou Baccheretti.
Volta às aulas presenciais
O Comitê Extraordinário Covid-19 também discutiu a retomada das escolas no Estado e o governo anunciou que pretende voltar às aulas presenciais, mas é preciso uma autorização da Justiça que determinou a suspensão do retorno das atividades.
Uma reunião deve acontecer entre o advogado-geral Sérgio Pessoa e representantes do Tribunal de Justiça para decidir sobre o assunto. A expectativa é a de que os colégios voltem no sistema híbrido de ensino.
O governo de Minas já apresentou protocolo das secretarias de Educação e Saúde com regras para o ensino presencial.
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