Trio paulista é preso acusado de aplicar o golpe do 'bilhete premiado' em Pará de Minas

Hoje em Dia
29/10/2014 às 14:11.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:49

Três pessoas acusadas de estelionato foram presas, no fim da manhã desta quarta-feira (29), em Pará de Minas, na região Central de Minas Gerais. O trio é do estado de São Paulo e é suspeito de aplicar o famoso golpe do “bilhete premiado”. De acordo com a Polícia Militar (PM),  Carlos Alberto Fernandes, de 49 anos, já tinha um mandado de prisão em aberto por estelionato. Na ação, foram presos também Agnaldo Aparecido de Almeida, de 50 anos, e  Silvana Vieira, de 34 anos. A mulher de Agnaldo cumpre pena em São Paulo pelo mesmo crime, mais indício, conforme a PM, de que os três são especialistas em aplicar o golpe.   Os militares chegaram aos suspeitos depois de receber uma denúncia anônima. O denunciante informou que três pessoas estavam circulando em um veículo Chevrolet Celta com placa de São Paulo em atitude suspeita. De posse dos dados da placa, a PM fez um intenso rastreamento na região e encontrou o carro na rua Antônio Praxedes, no bairro Nossa Senhora das Graças, em Pará de Minas.   No carro, a PM encontrou três comprovantes de depósitos feitos entre essa terça-feira (28) e esta quarta-feira na conta dos suspeitos. A soma dos depósitos ultrapassa o valor de R$ 10 mil e os militares acreditam que tenham sido feitos pelas vítimas que caíram no golpe.    Segundo a PM, no momento da prisão, o trio estaria seguindo uma idosa com o objetivo de aplicar mais um golpe. Os militares acreditam que eles tenham saído recentemente de São Paulo e se hospedado na cidade de Luz, no Centro-Oeste de Minas. De acordo com a corporação, da cidade mineira, eles  partiam para a prática criminosa em outros municípios e depois retornavam para o local onde estavam hospedados.   As vítimas escolhidas por criminosos para aplicar o golpe do "bilhete premiado" são, frequentemente, pessoas idosas e aparentemente carentes ou gananciosas. A PM explicou que, em geral, os criminosos dizem ter um blihete premiado de valor alto, mas que não poderão sacar a fortuna por alguma razão. Em troca do blihete, é pedido, então, que a vítima dê ou deposite uma quantia em dinheiro.

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