UFMG abre sindicância para apurar denúncia de abusos por professor da Fafich

Hoje em Dia
23/10/2013 às 14:19.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:35

Está sendo criada nesta quarta-feira (23), uma Comissão de Sindicância, composta por duas professoras e um aluna, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), para investigar as denúncias de assédio moral e sexual por parte de um professor da instituição.

Estudantes do segundo período de Ciências Sociais da universidade alegam que o professor Francisco Coelho dos Santos estaria cometendo abusos nas aulas realizadas no Departamento de Sociologia e Antropologia.

Uma das alunas chegou a gravar o momento em que o educador diz "acho você uma mulher atraente e quero conversar com você na horizontal”, após a jovem questionar sobre o conteúdo da aula.

Por causa das denúncias, o doutor em sociologia pela Universidade de Sorbonne (Paris) foi afastado temporariamente das atividades. Ele trabalha na UFMG há 16 anos e pediu desculpas pelo fato, caso tenha sido constrangedor.

De acordo com a direção da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), a comissão terá 30 dias para apurar o ocorrido, sendo que o prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias.

Após a conclusão das investigações, caso fique comprovado o comportamento inadequado do funcionário, ele será punido com uma advertência. Dependendo da gravidade da situação, existe a possibilidade de Santos ser exonerado do cargo.

O a repercussão foi tão grande que o caso foi parar no Ministério Público e no Ministério da Educação. Os representantes do Diretório Central dos Estudantes enviaram a denúncia aos órgãos, reclamando da postura do professor.

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