UFMG cria protocolo para retorno de atividades não adaptáveis ao ensino remoto

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
26/09/2020 às 18:25.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:39
 (Marcílio Lana / UFMG/Divulgação)

(Marcílio Lana / UFMG/Divulgação)

Após o governo de Minas permitir o retorno presencial em instituições de ensino superior a partir do dia 5 de outubro em todo o Estado, a UFMG publicou um “Plano para o retorno presencial de atividades não adaptáveis ao modo remoto”. O documento traz orientações para retomada presencial de atividades que não podem ser realizadas de maneira on-line, como ações de extensão e em laboratórios.

O plano prevê a retomada lenta, em etapas, com restrição do número de pessoas, em estrito alinhamento com os indicadores epidemiológicos e as recomendações das autoridades sanitárias locais – em Belo Horizonte e Montes Claros, onde estão localizados os campi da universidade. A intenção é evitar transmissão do novo coronavírus no ambiente universitário.

"Com o cenário atual da pandemia em Belo Horizonte é possível propor critérios para o retorno presencial de atividades não adaptáveis ao modo remoto. Em Montes Claros, embora a pandemia ainda esteja em curva ascendente, o acompanhamento seguirá os mesmos princípios", diz o documento. 

Cada caso deverá ser analisado pelas câmaras de Graduação, de Pós-graduação e de Extensão, para ter permissão do retorno presencial.

“Estamos aqui falando de possibilidade de retorno presencial parcial, lento e gradual de atividades que não possam ser realizadas de forma remota e que são imprescindíveis para que a Universidade cumpra com sua missão social”, afirmou a reitora Sandra Regina Goulart Almeida. Ela garantiu que não há data para retorno presencial das aulas tradicionais, que puderam ser realizadas no ambiente virtual. 

O plano prevê quatro etapas (0 a 3) de evolução do retorno presencial das atividades não adaptáveis. Cada etapa é definida pelo número máximo de pessoas (servidores, estudantes e trabalhadores terceirizados) que circulam na unidade simultaneamente, representando um teto de ocupação para cada setor ou espaço físico.

Na etapa 1, o teto de ocupação é de 20%, e o pré-requisito é que a cidade esteja em nível de alerta verde ou amarelo há pelo menos quatro semanas consecutivas, conforme avaliações das administrações municipais.

A evolução para uma nova etapa deverá ser autorizada pela Reitoria, com base na assessoria do Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus e da Comissão de Acompanhamento do Conselho Universitário. Se a situação piorar, as atividades poderão ser suspensas novamente.

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