UFMG realiza pesquisa para analisar impacto da Covid no parto e na amamentação

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
11/08/2020 às 20:38.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:15
Hospital Sofia Feldman e Maternidade Odete Valadares estão com estoques de leite abaixo do ideal  (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Hospital Sofia Feldman e Maternidade Odete Valadares estão com estoques de leite abaixo do ideal (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Para levantar dados sobre a transmissão do novo coronavírus entre mães e bebês, a Escola de Enfermagem da UFMG vai desenvolver um estudo em três hospitais públicos de Belo Horizonte e em uma unidade de saúde em Portugal para avaliar os efeitos da infecção no trabalho de parto, no nascimento e na manutenção do aleitamento materno.

O estudo será realizado com puérperas e seus bebês que nasceram em quatro unidades nos momentos de maior incidência da Covid-19. O objetivo é avaliar a probabilidade de se manter o aleitamento materno (exclusivo, complementar e misto) sem prejudicar os bebês.

A doença será verificada por meio do prontuário das mães fornecidos pelos hospitais e de relatos por telefone. As práticas realizadas na assistência ao parto e nascimento, a via de nascimento e o aleitamento também serão analisados.

De acordo com a UFMG, os três hospitais de BH escolhidos para o estudo são: o Risoleta Tolentino Neves (gerenciado pela UFMG), o Sofia Feldman (maior maternidade de Minas) e o Júlia Kubitschek (escolhido para ser referência na cidade para o atendimento a grávidas com Covid-19).

O quarto campo de investigação é a Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM), centro de médio porte português credenciado pela Unicef como hospital amigo da criança.

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