Um ano depois, Zona Cultural Praça da Estação não emplaca

Patrícia Santos Dumont - Hoje em Dia
16/08/2015 às 08:19.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:22
 (Frederico Haikal)

(Frederico Haikal)

Criada há pouco mais de um ano para virar referência e estimular manifestações culturais e artísticas, a Zona Cultural Praça da Estação, na área central de Belo Horizonte, não deslanchou. Formada por um conjunto de equipamentos, entre museus, praças e edifícios históricos, sequer recebeu placas indicativas, o que estava previsto para ocorrer até o fim do ano passado.
 
O decreto que instituiu o circuito estabeleceu prazo máximo de 12 meses, a partir da publicação, em junho de 2014, para que fosse criado um plano diretor que gerenciaria o espaço. A primeira reunião do conselho deliberativo, entretanto, criado há cerca de dois meses, só aconteceu no fim da semana passado.
 
O presidente da Fundação Municipal de Cultura (FMC), Leônidas Oliveira, garante que o atraso não terá impacto nas ações propostas para a área. “A Zona Cultural já está instalada, nós já temos uma gerência e as coisas estão acontecendo. Na realidade, a gente quer respeitar a diversidade do local, então não tem muito o que implementar ou alterar”, afirmou.
 
Espaços
 
A Zona Cultural reúne 25 espaços, entre eles o importante Cine Theatro Brasil Vallourec, na Praça 7, e o Parque Municipal, a maior área verde da capital, com 180 mil metros quadrados. Concentra também locais pouco conhecidos da população, como a casa de shows Nelson Bordello.
 
Os principais objetivos da área que vai da Praça da Estação à Praça da Liberdade, passando pela rua da Bahia, é fomentar a diversidade, preservar e promover o conjunto arquitetônico, histórico e paisagístico do Centro de BH, além de promover a interação entre a comunidade e os visitantes.
 
Sobre a instalação das placas informativas, que trarão detalhes físicos e históricos de cada um dos espaços, o presidente da FMC informou que a demora deve-se à complexidade das informações.
 
“As placas, que na verdade são totens, estão em fase final de confecção. Não são placas simples, são interpretativas, por isso demandam tempo para serem concluídas”, disse Leônidas Oliveira.

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