(Letícia Alves)
Mais de 4 mil documentos centenários que contam a história de Belo Horizonte ganharam reconhecimento da Unesco como patrimônio da humanidade com a inclusão no programa Memória do Mundo. São mapas, plantas, recibos e até livros de registros de sepultamento de antes da fundação da cidade. No Brasil, apenas importantes acervos como o da construção de Brasília receberam a premiação. Em Minas, esse é o segundo conjunto de documentos incluído no programa. O acervo da Câmara Munipal de Ouro Preto e do Departamento de Ordem Política e Social de Minas Gerais receberam o reconhecimento da Unesco. Os materiais datam de 1890, quando a Comissão Construtora da Nova Capital, formada para estruturar a metrópole, ainda escolhia a área onde seria instalada a cidade, até 1902, cinco anos após a fundação. A candidatura do acervo foi aprovada na semana passada com todos os votos favoráveis. Foram escolhidos dez acervos no Brasil, entre eles um vasto material sobre as viagens de Dom Pedro II. No acervo de BH, os documentos estão distribuídos no Arquivo Publico da Cidade, no Museu Histórico Abílio Barreto e no Arquivo Público Mineiro.