União será acionada para liberar recursos ao Hospital do Barreiro

Da Redação
horizontes@hojeemdia.com.br
07/06/2016 às 17:31.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:47
 (Clarissa Barçante/ALMG)

(Clarissa Barçante/ALMG)

Após uma audiência pública realizada nesta terça-feira (7), ficou decidido que a União será acionada para honrar o compromisso do custeio de parte do funcionamento do Hospital Metropolitano Doutor Célio de Castro, mais conhecido como Hospital do Barreiro. Para que a unidade possa atuar com sua plana capacidade é preciso que o Governo Federal arque com 50% dos gastos e o Estado e a Prefeitura de BH cubram os outros 50% divididos de forma igualitária.

Contudo, a alegação dos deputados da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) é que apenas o município vem cumprindo com sua parte do acordo. Com isso, a unidade de saúde vem atuando com apenas 10% de sua capacidade, como ficou verificado em visita técnica realizada nessa segunda-feira (6).

Dessa forma,uma reunião será agendada com o ministro da Saúde Ricardo Barros. Segundo os participantes Audiência, é necessário debate entre os três Poderes. A subsecretária de Políticas de Saúde do Estado, Maria Turci, por exemplo, defendeu uma discussão tripartite, que associe municípios, Estado e União. Ela explicou que o Estado depende da liberação dos recursos referentes à União para que a parte do Executivo estadual seja destinada à instituição. “Fomos surpreendidos com a suspensão da portaria. Portanto, temos que ir ao ministro o quanto antes”, disse.

Atualmente, apenas 49 leitos (39 de internação e 10 de CTI) dos 451 previstos estão em uso, o que representa pouco mais de 10% da capacidade total da unidade, que funciona com recursos mensais na ordem de R$ 2 milhões, oriundos da Prefeitura de Belo Horizonte. Segundo o diretor executivo do hospital, Flávio Duffles, estima-se que a instituição, inaugurada em dezembro de 2015, necessite de uma receita de cerca de R$ 24 milhões mensais para operar em toda sua capacidade.

"A gente hoje não tem nenhum aporte para o custeio, nem do Estado e nem da União", complementou.

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