Universidade de Viçosa anuncia medidas para aumentar fornecimento de água na cidade

Hoje em Dia
23/01/2015 às 15:07.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:46
 (UFV/Divulgação)

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Dois dias após decretar estado de emergência e rodízio de abastecimento de água, o prefeito de Viçosa, Ângelo Chequer, se reuniu com membros da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) para discutir as ações de curto e longo prazo para resolver a questão do fornecimento na cidade.   Dentre as ações que serão implementadas na universidade, a pró-reitora de Administração, Leiza Maria Granzinolli, e o chefe da Divisão de Água e Esgoto (DAG) da UFV, professor Rafael Bastos, destacaram a elevação em 50 centímetros do vertedouro da represa localizada em frente ao Supermercado Escola, o que permitirá o aumento da capacidade de armazenamento de água em 12%.   Outra ação é a perfuração de poços artesianos em determinadas áreas do campus “com o objetivo de aliviar a pressão sobre o oferecimento de água no Rio São Bartolomeu”, segundo o professor Rafael. Também está na pauta de trabalho da universidade o desassoreamento e a recuperação das represas da instituição.    No encontro, que ocorreu na noite de quinta-feira (22), o prefeito reforçou as metas do município e do Saae para o aumentar a capacidade de produção e fornecimento de água na cidade. Entre elas estão aumentar a capacidade da Estação de Tratamento de Água (ETA) II, reformar e ampliar a rede de interligação à ETA I, além de reduzir perdas de água na rede.   Já o diretor-presidente do Saae, Antônio Lima Bandeira, sugeriu a longo prazo a construção de várias pequenas barragens ao longo da bacia do São Bartolomeu, em uma parceria com os produtores, onde cada proprietário faria a gestão de sua represa, com estratégias de preservação.   Uma nova reunião para acompanhar o andamento das ações foi marcada para o dia 3 de março.   Rodízio   Desde quarta-feira (21), os moradores de Viçosa enfrentam novo rodízio de abastecimento de água. A decisão foi tomada devido à estiagem prolongada enfrentada pelo município.  Com isso, a população tem água potável somente nos horários estabelecidos.    Conforme a prefeitura, os níveis de água acumulada nas bacias que abastecem a cidade estão diminuindo e as previsões meteorológicas indicam baixo índice de chuvas para os próximos meses. "Daí, existe a possibilidade de nova crise no abastecimento de água potável no município, até que sejam concluídas as obras e medidas necessárias para ampliar a capacidade de armazenamento das estações de tratamento de água (ETA I e II)".   Além da restrição, os moradores e comerciantes de Viçosa não podem usar da água da rede pública para lavar ruas, calçadas e frentes dos imóveis; regar jardins e plantas; encher ou esvaziar piscinas; lavar quintais, telhados, paredes, calhas, garagens, veículos e despejar água tratada na rede pluvial ou na rede de esgoto.    O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Viçosa informou que o fornecimento nas unidades de saúde, creches, escolas e prédios públicos será mantido por intermédio de carros-pipas. Em 2014, Viçosa enfretou dois meses de rodízio de água.

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