Universidades avaliam eficiência do programa Academias da Cidade

Iêva Tatiana - Hoje em Dia
23/11/2014 às 08:43.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:08
 (Samuel Costa/Hoje em Dia)

(Samuel Costa/Hoje em Dia)

Estudo coordenado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da UFMG, em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (RS) e a PUC do Paraná, poderá nortear futuras ações do programa Academias da Cidade em todo o Brasil.   Até o mês que vem, a equipe do Observatório da Saúde Urbana de Belo Horizonte (Osubh), da UFMG, vai entrevistar moradores que residam no entorno dos dez polos de atividades físicas distribuídos pelas nove regionais da capital. O objetivo é traçar o perfil dessa população, seja ela usuária ou não das academias.    “O estudo quer avaliar a efetividade do programa em BH, a fim de fornecer informações capazes de direcionar novos polos a serem construídos em outros municípios brasileiros”, diz a aluna de doutorado em saúde pública Amanda Souza, membro do Osubh.   Expectativa   Na primeira etapa do projeto, neste e no próximo mês, serão realizadas entrevistas em cerca de 3 mil residências. Além de responder a um questionário, um representante de cada imóvel passará por medições de peso, altura e circunferência da cintura, aferição de pressão e coleta de sangue.   “Queremos conhecer o perfil de atividade física da população. Dessa maneira, também vamos avaliar doenças crônicas e obesidade, indiretamente. Nossa esperança é a de que a presença dos equipamentos tenha alguma influência na vida de quem vive na região onde estão instalados”, afirma Amanda.   Aqueles que não fazem uso das academias formarão um grupo de comparação, que será usado para levantar as motivações que levam algumas pessoas a se exercitarem e outras não, embora residam na mesma região.   Na segunda etapa, prevista para março, a equipe do Osubh vai voltar a algumas residências para levantar a evolução dos entrevistados selecionados, num período de três a quatro meses. “Entre uma fase e outra, vamos divulgar um resultado parcial da nossa apuração aos gestores da saúde e à população”, antecipa Amanda.   ENTENDA   Existem regras de uso das Academias da Cidade. Cada pessoa pode se exercitar por, no máximo, três vezes durante a semana. A idade mínima dos usuários do programa é 18 anos.

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