Vítimas de rompimento de barragem em Brumadinho chegam ao João XXIII, em BH

Mariana Durães
25/01/2019 às 15:27.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:13
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

Cinco vítimas do rompimento da barragem Mina do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, chegaram ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, na tarde desta sexta-feira (25). 

As primeiras a chegarem foram duas jovens, de 15 e 22 anos, que foram transportadas de helicóptero. Horas depois deu entrada no hospital um casal, que foi socorrido de ambulância. A mulher, de 43, e o cara, de 55 anos, estão em estado estável. Para facilitar o acesso das ambulâncias, o Corpo de Bombeiros isolou a área de entrada de emergência.

Além disso, alguns pacientes que estavam no HPS estão sendo transferidos para o Hospital Júlia Kubitscheck. O objetivo, segundo funcionários da unidade, é abrir espaço para que mais vítimas do acidente em Brumadinho possam ser atendidas.

Procura

Parentes de funcionários da Vale foram até a porta do hospital em busca de notícias. “Tenho a esperança de achar ele vivo. Dele ter conseguido escapar. Mas ninguém fala nada com a gente, nem empresa, nem bombeiros. O celular dele não funciona. Então, outros parentes estão lá em Brumadinho atrás de informações também”, afirma Marcelo da Silva, de 48 anos, que procura pelo irmão Leonardo da Silva, de 42 anos.

Tragédia

O acidente aconteceu no início da tarde desta sexta-feira (25), na região da Mina do Córrego do Feijão. De acordo com a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), o protocolo de catástrofe da unidade foi aberto para receber os feridos. Segundo o hospital, as vítimas da tragédia terão prioridade no atendimento, devido à gravidade do ocorrido.

Segundo a Vale, as primeiras informações indicam que os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco. A Vale acionou o Corpo de Bombeiros e ativou o seu Plano de Atendimento a Emergências para Barragens. De acordo com a empresa, a prioridade total, neste momento, é preservar e proteger a vida de empregados e de integrantes da comunidade.

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