Imagens captadas por câmeras de vigilância e arrecadadas pela Polícia Civil confirmaram parte do depoimento do vigia Anderson Vitor dos Santos, de 27 anos, suspeito de ter provocado a morte do aposentado Luiz Guimarães de Souza, de 77, na última quarta-feira (1), no bairro Nova Suíça, região Oeste de Belo Horizonte. No entanto, a nova delegada do caso, Ingrid Estevan, da delegacia de homicídios Sul, ainda não descarta nenhuma hipótese. Segundo a assessoria de imprensa do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a análise de imagens de circuito interno de TV, arrecadada por policiais civis em uma empresa próxima ao local onde ocorreu o fato, não foi constatado espancamento por instrumento contundente contra o idoso. Em nota, a Polícia Civil informou que as imagens serão encaminhadas para a perícia técnica da Polícia Civil, dando continuidade aos trabalhos de investigação. “O teor das imagens, a princípio, demonstra que a vítima sofreu uma queda acidental, sem intervenção de terceiros, batendo a cabeça no chão”, disse em nota. A delegada Ingrid Estevan não quis outros passar detalhes da investigação. Entenda o caso O aposentado Luiz morreu momentos após ser, supostamente, agredido na manhã de quarta-feira. O vigia Anderson Vitor foi detido em flagrante, mas liberado no mesmo dia. Ele confessou à Polícia Militar, que empurrou a vítima e também confirmou que não pediu socorro para o aposentado. O caso, conforme a PM, ocorreu em um lote da rua Junquilos, no bairro Nova Suíça. O idoso sofria de câncer de próstata entrou em um lote para urinar. Testemunhas contaram que devido a doença Luiz Guimarães não conseguia segurar a urina. Ao ver a cena, o vigia do espaço teria se revoltado e retirado a vítima com violência. Ainda conforme testemunhas ouvidas pela PM, o suspeito ainda pegou o idoso e jogou na calçada, entrando para dentro do lote em seguida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas a vítima faleceu no local. A PM realizou rastreamento na região e localizou o vigia. À Polícia Militar, ele teria confirmado a agressão e disse que não acionou o socorro pois achou a situação normal. Na delegacia da Polícia Civil, ele negou que houve violência e negou ter espancado o idoso.