Vacina contra Covid-19 da Oxford/AstraZeneca custará R$ 59,4 milhões ao Brasil

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
06/01/2021 às 10:28.
Atualizado em 05/12/2021 às 03:51
 ( Scott Heins / Gabinete do Governador Andrew M. Cuomo)

( Scott Heins / Gabinete do Governador Andrew M. Cuomo)

O lote com dois milhões de vacinas contra a Covid-19 produzido pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca vai custar cerca de R$ 59,4 milhões aos cofres públicos brasileiros. Segundo informou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nessa terça-feira (5), cada dose custa US$ 5,25, ou R$ 27,90.

Além de importar as doses prontas, o governo pretende receber, ainda em janeiro, ingrediente para fabricar, na Fiocruz, outras 210,4 milhões de unidades do mesmo imunizante ao longo de 2021.

O laboratório brasileiro assinou contrato de "encomenda tecnológica" com a farmacêutica britânica e as doses produzidas no Brasil devem ser entregues a partir de fevereiro. Em média, o governo pagará US$ 2,30 - ou R$ 12,25 - pelo ingrediente necessário para desenvolver cada unidade da vacina.

Já o imunizante da Pfizer, cuja compra também é negociada pelo governo federal, custa cerca de US$ 20 - ou R$ 106,52- a unidade. O valor negociado entre a empresa americana e o ministério, porém, é desconhecido. A Pfizer, por sua vez, já disse que o custo deve ser menor, pois o Brasil participou da pesquisa clínica de desenvolvimento da vacina contra a Covid-19. 

A negociação para comprar doses prontas da vacina de Oxford foi feita no fim do ano passado, com o governo pressionado para antecipar o calendário de imunização. Apesar de usar a falta de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como justificativa para negar a compra imediata de doses da Coronavac e da Pfizer, o Ministério da Saúde aceitou a importação de doses da AstraZeneca mesmo sem saber o valor do negócio.

Em 29 de dezembro, o ministro Eduardo Pazuello esteve com representantes da farmacêutica britânica, que ofereceram o produto pronto para a importação. Em 31 de dezembro, a Fiocruz pediu à Anvisa o aval para trazer as doses. 

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