Vale inicia ações para recuperar áreas degradadas pelo rompimento de barragem em Brumadinho

Da Redação
10/09/2020 às 16:48.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:30
 (Divulgação/Vale)

(Divulgação/Vale)

A Vale informou que deu início a uma série de ações de recuperação ambiental nas áreas impactadas pelo rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Grande BH, no dia 25 de janeiro de 2019.

De acordo com a mineradora, uma dessas ações é a aplicação de técnicas de bioengenharia para recuperar o solo e controlar a erosão, etapa importante para resgatar com efetividade o equilíbrio geomorfológico e ecológico da região e contribuir para a recuperação do rio Paraopeba.

Ainda segundo a empresa, os trabalhos iniciais envolveram a limpeza de toda a foz do ribeirão Ferro-Carvão, afluente do rio Paraopeba, e a estabilização de suas margens utilizando materiais naturais e biodegradáveis como mantas de fibra de coco e retentores de sedimentos de fibras vegetais. A sub-bacia do ribeirão Ferro Carvão é o trecho de maior impacto em função do rompimento.

Para os demais trechos, no montante da cortina de estacas-prancha próximo à ponte Alberto Flores, estão sendo desenvolvidos estudos específicos, começando com a divisão do curso d'água em trechos com características próprias.

Todo o trabalho está em sintonia com as atividades de buscas realizadas pelo Corpo de Bombeiros de Minas e com a remoção do rejeito de toda a área impactada, informou a Vale.

Revegetação emergencial

No material enviado à imprensa, a mineradora  também comunicou o início da ação de revegetação no trecho conhecido como Marco Zero, com o plantio de mudas de espécies nativas de rápido crescimento que auxiliam na formação de um ambiente florestal inicial.

O desenvolvimento destas espécies dará condições ao estabelecimento de outras espécies mais tardias.

Rio Paraopeba

Por fim, a empresa também revelou que vem trabalhando no cercamento das Áreas de Preservação Permanente (APP) da bacia do rio Paraopeba, com o intuito de garantir o crescimento da mata ciliar, ou seja, da vegetação presente em espaços próximos a cursos d'água.

Segundo a empresa, logo após o rompimento, foi iniciado o trabalho de instalação de cercas. Até final de agosto, mais de 500 mil metros de barreiras ao longo do rio Paraopeba já haviam sido colocadas. O objetivo é evitar danos provocados pela pastagem de gado nas áreas do entorno do rio e a degradação ambiental, favorecendo a regeneração florestal e mantendo a integridade das margens ao longo do rio.

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