Varredura não encontra escutas nos gabinetes dos deputados que integram a CPI da Cemig

Deborah Almeida
dcosta@hojeemdia.com.br
16/08/2021 às 21:09.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:41
 (Reprodução / ALMG)

(Reprodução / ALMG)

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) informou nesta segunda-feira (16) que, após varredura, não encontrou nenhum indício da existência de escutas nos gabinetes dos deputados membros efetivos e suplentes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Cemig.

A busca se deu pela acusação do parlamentar Professor Cleiton (PSB) que, em 2 de agosto, alegou a existência de empresas que estariam espionando para intimidar a atuação na investigação.

“Ficamos sabendo que os deputados dos blocos independentes e os de oposição estão sendo investigados. Assessores de gabinete também estão recebendo telefonemas anônimos, mas isso não vai nos intimidar. Podem investigar minha vida pois não tenho nada a esconder”, denunciou o político, que é o vice-presidente e primeiro signatário do requerimento que deu origem à CPI. 

A varredura nos gabinetes foi realizada, pelas equipes técnicas da Polícia Legislativa, de quarta (11) a sexta-feira (13).

Entenda 

A CPI da Cemig foi motivada pela denúncia de ilegalidades desde a gestão de 2019. Dentre elas, estão as contratações diretas, sem licitação, de serviços de consultoria e assessoramento técnico.

Estão sendo realizadas investigações sobre 17 empresas. Os requerimentos também solicitam depoimentos de 11 executivos ou ex-executivos da estatal.

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