Vespasiano: Defesa afirma que autoria do crime não pode ser comprovada

Hoje em Dia (*)
16/07/2014 às 21:29.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:24
 (Marcelo Albert)

(Marcelo Albert)

No terceiro dia de julgamento do caso MG-010, em que seis policiais são acusados de tentativa de homicídio durante operação policial ocorrida em Vespasiano, em 24 de fevereiro de 2004, os advogados dos réus pediram absolvição, alegando que esses policiais não cometeram crime algum e que são profissionais ilibados.   Os advogados Ernani Pedro do Couto e Marcos Antônio da Costa disseram ter confrontado os depoimentos dos últimos dois dias com as informações prestadas anteriormente, afirmando não haver contradição. Afirmaram ainda que todas as testemunhas confirmaram ter havido “troca de tiros entre policias e bandidos”, durante a perseguição que culminou com a morte de três pessoas.    Segundo eles, as testemunhas não confirmaram o disparo de tiros pelos “bandidos” porque não viram a perseguição e o desfecho desta. “Só porque não foram apreendidas armas, não significa que os bandidos não estavam armados”, disse Ernani Pedro do Couto, que questiona a tese da Assistência de Acusação, que defende o contrário e afirmando, portanto, que os disparos só podem ter saído das armas dos policiais.   Para os advogados não há provas concretas que as vítimas foram atingidas por armas desses policiais; e portanto não há prova concreta da autoria dos acusados.   Durante os debates, a Promotoria falou por duas horas e meia e a Defesa o mesmo período. Esse tempo é dado considerando o que estabelece o Código de Processo Penal e a quantidade de réus. Haverá réplica e tréplica. Cada um terá mais duas horas para falar. (*Com ALMG)

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por