Vigilância reforçada para evitar carona arriscada

Gabi Santos - Hoje em Dia
14/02/2014 às 06:36.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:01
 (Lucas Prates - Hoje em Dia)

(Lucas Prates - Hoje em Dia)

Policiais militares do Batalhão de Trânsito de Belo Horizonte vão dedicar atenção especial a jovens na tentativa de conter a prática do “surf” sobre ônibus ou da carona de bicicleta ou skate nos veículos durante os jogos da Copa do Mundo, a partir de junho.   Segundo o sargento Márcio Roberto Pereira, do setor de comunicação do batalhão, não há estatísticas de ocorrências do tipo, mas ele afirma que “esses acontecimentos são mais comuns em grandes eventos”.   A orientação aos policiais que será reforçada durante os jogos do Mundial é a de parar o coletivo e conduzir os infratores às delegacias.    O militar acrescentou que serão feitos estudos para a adoção de medidas “especiais” no caso de flagrantes. Os veículos serão parados e os adolescentes, encaminhados a setores específicos na Polícia Civil.   Em família   Segundo o sargento, adeptos desse tipo de “aventura” têm de 14 a 18 anos. “Queremos que pais de jovens que se envolvem nesses casos se conscientizem e se esforcem para evitar que os filhos corram riscos desnecessários”, diz.   Márcio Roberto garante que durante a Copa a quantidade de militares que vão fiscalizar o trânsito, aliados a guardas municipais, será reforçada. Ele não divulgou números, por questão de estratégia.   Motoristas   O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Belo Horizonte orienta os motoristas a denunciar os infratores.   “Os condutores devem parar os veículos e procurar um policial quando alguém tentar praticar ‘surf’ ou pegar carona usando bicicleta ou skate”, diz o assessor da diretoria do sindicato, José Guilherme Couto.   Ele explica que o objetivo é evitar acidentes e que os passageiros sejam prejudicados por ter que esperar horas ou até trocar de coletivo por causa da queda de alguém.    O diretor do sindicato acrescenta que as “caronas” acontecem também, com muita frequência, na periferia da capital, durante a realização de bailes “funk”.   Não existem, na polícia ou outros setores, pesquisas específicas sobre acidentes ou quedas de pessoas que praticam “surf” ou pegam carona na traseira de coletivos.

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