Votação de projetos é adiada devido à manifestação durante plenária na Câmara de BH

Tabata Martins - Hoje em Dia
01/08/2013 às 16:50.
Atualizado em 20/11/2021 às 20:35

A votação de seis projetos foi adiada devido à realização de manifestação durante plenária na Câmara Municipal de Belo Horizonte na tarde desta quinta-feira (1º). O ato, intitulado de "Ato de Recepção aos Vereadores de Belo Horizonte", ocorreu no plenário da casa legislativa e foi organizado por integrantes da Assembleia Popular Horizontal (APH).   Por volta das 14h, em torno de 40 manifestantes ocuparam a Câmara e, durante toda a sessão, vaiaram a apresentação de alguns projetos e deram gritos de ordem pedindo transparência. Normalmente, antes de começar a plenária, os vereadores fazem a leitura de um texto bíblico. Porém, nesta quinta, o hábito não foi realizado, já que os participantes do ato interromperam o momento e pediram um estado laico.   Ainda durante a sessão, o vereador Gilson Reis (PCdoB-MG) propôs a criação de uma CPI para apurar a licitação de contratos de concessão do serviço de transporte público na capital mineira. Para que a criação da CPI ocorra, um terço dos vereadores da casa legislativa precisa assinar o projeto apresentado.   De acordo com assessoria de imprensa da Câmara, o protesto ocorreu de forma pacífica e, no fim da plenária, o grupo caminhou até a galeria da casa legislativa, onde fez uma reunião.   Segundo Matheus Malta, integrante da APH, o encontro após o ato foi feito para que os manifestantes discutissem o resultado do protesto e os próximos passos.Já sobre a recepção dada aos vereadores, Matheus esclareceu que foi uma forma de marcar presença e deixar claro para os vereadores que os manifestantes ainda estão vigilantes. "A nossa intenção foi marcar presença e esclarecer que a APH continuará lutando pelas reivindicações já levantadas em datas anteriores. Para nós, os vereadores de Belo Horizonte têm pouca representatividade na sociedade", disse.   Ocupação   No final de junho deste ano, a Câmara de Belo Horizonte foi ocupada por manifestantes. A ocupação durou oito dias, terminou no dia 7 de julho e o movimento garantiu o recuo no preço da passagem de ônibus da capital mineira.

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