Zema afirma que professores serão incluídos em grupos prioritários da vacinação contra a Covid-19

Da Redação
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18/01/2021 às 15:16.
Atualizado em 05/12/2021 às 03:57
 (Freepik/Divulgação)

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Os professores serão incluídos em grupos prioritários durante a campanha de vacinação contra a Covid-19. A informação foi dada pelo governador de Minas, Romeu Zema, durante entrevista à rádio Itatiaia, nesta segunda-feira (18).

A categoria tem feito várias reivindicações. Na semana passada, representantes das escolas particulares de BH lançaram um manifesto pedindo que, na metrópole, o retorno presencial das aulas ocorra em 1º de fevereiro. 

Apesar de garantir que os docentes irão integrar o público-alvo da imunização, o chefe do executivo estadual não informou em qual grupo os profissionais serão incluídos. Nessa fase inicial, podem ser vacinados idosos com 60 anos ou mais que estão em asilos, pessoas com deficiência que estão em instituições de apoio, população indígena e trabalhadores da saúde.

"Com toda certeza. O Ministério da Saúde está para publicar como será esse calendário e o professor, por estar em contato com um grande número de pessoas, vai ser, com certeza, uma prioridade", disse.

Mais cedo, Romeu Zema informou, por meio das redes sociais, que a imunização no estado deve começar hoje.  As 561 mil doses devem chegar a Belo Horizonte, na Rede de Frio, na Gameleira, na região Oeste. De lá, as vacinas serão distribuídas às 28 regionais de saúde do Estado. 

Volta às aulas

O início da imunização, nesta fase inicial, ainda não garante a volta das aulas presenciais em Belo Horizonte. Com casos de Covid-19 em alta e sobrecarga nas internações, a retomada das atividades depende da redução da circulação do vírus e de um alívio no sistema de saúde da metrópole, sobretudo na terapia intensiva.

Em entrevista ao Hoje em Dia, o membro do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 de Belo Horizonte e infectologista, Estevão Urbano, destacou que a metrópole trata a volta às aulas como uma das prioridades na reabertura da cidade. “Mas temos que considerar uma série de fatores. Um deles é a taxa de novos contaminados por cem mil habitantes”, frisou.

De acordo com a prefeitura, esse índice atingiu 338,6 no acumulado das últimas duas semanas (até 16 de janeiro) - bem diferente de setembro, quando chegou a 79 novas infecções para cada grupo de cem mil. Na época, os médicos do comitê disseram que as faculdades poderiam retornar se a taxa chegasse a 50 por cem mil. Já os ensinos médio e fundamental, respectivamente, 25 e 5.

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