Idioma com inteligência artificial

Paula Coura
pcoura@hojeemdia.com.br
11/04/2017 às 18:19.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:06

A Berlitz Brasil, escola de ensino de idiomas, vai abrir duas novas unidades na capital mineira até o fim do ano. Foram empregados cerca de 1,5 milhão para abertura de cada uma. Além disso, há previsão de ampliar a instituição da avenida do Contorno, com a mudança para um novo lugar, mais amplo.

Investimentos em tecnologia prometem inovar as aulas com a utilização de um método exclusivo de inteligência artificial, uma espécie de simulador. A novidade está em fase de testes. Segundo Arthur Bezerra, presidente das unidades Berlitz Brasil, o projeto visa tornar o processo de aprendizagem mais interativo. 

“O computador seleciona as preferências de cada aluno, como locais que gosta de visitar ou pratos que gosta de comer e traz isso para dentro da sala de aula. Se o aluno quiser ter uma aula com o Brad Pitt ou com a Elza, personagem do filme Frozen, ele vai conseguir”, diz Bezerra. 

No projeto de expansão da Berlitz, a intenção é abrir 50 unidades nos próximos dois anos ao Brasil, entre próprias e franqueadas, e atender perto de 25 mil alunos. Em Belo Horizonte, a atual unidade, na avenida do Contorno, conta com 230 alunos. 

“Menos de 3% dos brasileiros têm algum tipo de proficiência em inglês, o que mostra que o mercado de idiomas está sempre em expansão. O público mineiro é um tipo de consumidor mais maduro e exige por produtos diferenciados, como os cursos híbridos, feitos presencialmente ou online, ou as aulas voltadas exclusivamente para executivos, no treinamento das habilidades de liderança”, descreve Bezerra.

Segundo a Associação Brasileira de Franquias (ABFranchising), no setor de serviços educacionais, que inclui escolas de idiomas, houve crescimento de 12,3% no número de estabelecimentos abertos em 2016 em relação a 2015. 

Presente em 70 países com 550 unidades em quatro continentes, a Berlitz tem faturamento de 4,9 bilhões de dólares ao ano e 250 mil alunos. Cerca de 15% desse valor é investido em inovação e tecnologia. “Temos que pensar que muitos dos alunos que procuram a escola já estão cansados dos métodos tradicionais de aprendizagem”, disse Bezerra. 

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