Imprensa internacional critica Brasil por queimadas na Amazônia

Estadão Conteúdo
Publicado em 23/08/2019 às 13:10.Atualizado em 05/09/2021 às 20:08.
 (Cbm/ro)
(Cbm/ro)

A imprensa internacional repercutiu nesta sexta-feira, (23), o agravamento da crise provocada pelos incêndios na Amazônia. Grandes jornais europeus, como o Guardian, o El País e o Le Monde ressaltaram a pressão da comunidade internacional sobre o presidente Jair Bolsonaro e os riscos que os incêndios na floresta representam para a estabilidade climática do planeta.

"Líderes mundiais pressionam o Brasil para desviar de rota suicida em incêndios na Amazônia", escreveu o Guardian em sua manchete principal.

O premiê britânico, Boris Johnson, divulgou nota na qual disse estar profundamente preocupado com os incêndios e o impacto das chamas na natureza. O primeiro-ministro usará o encontro do G-7 no sábado na França para pedir um foco renovado na proteção da natureza.

O francês Le Monde destacou: "A Amazônia paga pela política do presidente brasileiro". A reação da França foi a mais dura contra o aumento na destruição na floresta equatorial.

O presidente Emmanuel Macron acusou Bolsonaro de mentir sobre sua política climática durante a reunião do G-20 em Osaka em julho e disse que estuda desistir do acordo entre UE e Mercosul.

A Irlanda deu declarações no mesmo sentido e a Finlândia, que ocupa a presidência temporária do bloco, ameaçou um embargo à carne brasileira.

A BBC britânica destacou em seu site as ameaças de Macron e questionou: "Incêndios na amazônia: como a situação ficou tão ruim?"

Na Itália, o La Repubblica lembrou que Bolsonaro encoraja o desmatamento da Amazônia.

A nível diplomático, representantes do G7 já trabalham em Biarritz para coordenar uma resposta ao desmatamento em larga escala da floresta.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

La Amazonia brasileña arde como nunca. En los casi ocho primeros meses del año se han producido casi un 84% más de incendios que en el mismo periodo de 2018, el ritmo más alto desde que el Instituto Nacional de Investigaciones Espaciales (INPE) comenzó la medición en 2013. En lo que va de año, Brasil ha sufrido 72.843 focos, más de la mitad de ellos en la región amazónica, según los datos del INPE, el ente que se encarga de monitorizar la deforestación de la zona selvática a través de imágenes de satélite y que ha sido objeto en las últimas semanas de las críticas del presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, que pone en duda sus datos. Además, este martes, el mandatario ha sugerido —sin presentar pruebas— que son miembros de organizaciones de defensa del medioambiente los que están causando incendios deliberadamente en venganza por el recorte de fondos decretado por el Gobierno. El fuego avanza incluso en áreas de protección ambiental: solo esta semana se han registrado 68 incendios en territorios indígenas y zonas de conservación, la mayoría en la Amazonia. En el Estado de Mato Grosso, uno de los más golpeados por las llamas, los incendios aumentaron en un 205%. Los incendios han obtenido repercusión internacional, principalmente, después de que el cielo de São Paulo, a 3.000 kilómetros de Amazonia, quedase oscurecido el lunes, aparentemente por el humo de los incendios que provenían del norte y el centro del gigante sudamericano. Las fotos de la Amazonia deforestada invadieron las redes sociales, lo que aumentó la presión sobre el Ejecutivo de Bolsonaro. #PrayforAmazonas #Amazonas #Amazonia #Incendios #Brasil 1. Un hombre trabaja en una zona de la región de Iranduba, devastada por el fuego. [Bruno Kelly REUTERS] 2. Otra zona devastada en Novo Airao por el fuego que arrasa el Amazonas. [Bruno Kelly REUTERS] 3. Imagen aérea de la NASA en la que se aprecian los diferentes focos de incendio en la Amazonia

Uma publicação compartilhada por EL PAÍS (@el_pais) em

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por