Inspira e expira: cuidados com sistema de exaustão reduz consumo e poluentes

Do Hoje em Dia
18/09/2012 às 10:18.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:22
 (Divulgação)

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A manutenção preventiva do veículos, além de evitar acidentes, traz economia para o bolso do consumidor. Revisar o carro evita transtornos, como gastos inesperados e perda de tempo. Pequenos ajustes, que podem custar menos que R$ 10, impedem sobrecargas e quebras em outras partes do sistema de escapamento, que podem gerar custos de mais de R$ 200.

Veículos quebrados em vias públicas muitas vezes geram congestionamentos que atrasam a vida de todos além de ser a causa de diversos acidentes. Dados oficiais mostram que 48% dos acidentes em perímetro urbano e 14% nas estradas são causados por mau estado de conservação.

O gerente de engenharia e qualidade da Mastra Escapamentos e Catalisadores, Valdecir Rebelatto, salienta a necessidade de cuidados com sistema de exaustão. “Isso garantirá economia e redução das emissões de poluentes”, lembra o especialista.


Vida útil

O sistema de exaustão é composto por peças interligadas: tubo dianteiro, catalisador, silencioso intermediário e silencioso traseiro. Sua função é reduzir a emissão de gases provenientes do motor, assim como controlar seu nível de ruído. A vida útil dos escapamentos originais é de cerca de dois anos.

“O mau funcionamento do sistema de exaustão colabora com o aumento direto do consumo do combustível, além de causar uma mudança nas taxas de contrapressão, que provocam alterações no sistema de injeção, arraste de óleo e desgaste prematuro de peças”, explica Rebelatto.

Quando o proprietário do automóvel notar alterações no nível de ruído do veículo, caracterizado por sopros de gases, chocalhos no catalisador, som estridente, ressonâncias ao trocar marchas e também quando sentir que o veículo está com baixo rendimento, é recomendável checar o sistema de escape.


Durabilidade

“Um catalisador genuíno, que vem no modelo zero-quilômetro, tem durabilidade mínima de 80 mil quilômetros. Trincas, quebras, derretimento e entupimento da cerâmica também são sinais para a troca imediata, além da não conversão dos gases”, pontua o especialista.

Os catalisadores para o mercado de reposição têm durabilidade mínima de 40 mil quilômetros conforme regulamentação do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).

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