Insumos para produzir a vacina CoronaVac chegam ao Brasil em 26 de maio

Agência Brasil
17/05/2021 às 18:15.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:57
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Após o atraso e a paralisação da produção de vacina contra a Covid-19 por falta de insumos, o Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, informou nesta segunda-feira (17) que um carregamento de matéria-prima para a CoronaVac chegará ao Brasil em 26 de maio. Segundo a entidade, está previsto um lote com 4 mil litros de insumo farmacêutico ativo (IFA), suficientes para a produção de 7 milhões de doses.

"O Butantan recebeu nesta manhã, da China, a previsão do envio de nova remessa de insumos ao Brasil para produção da vacina do Butantan. A chegada do novo lote com 4 mil litros de insumos está prevista para o dia 26", disse nesta segunda-feira o governador João Doria.
 Marcelo Camargo/Agência Brasil / N/A

 O primeiro contrato, para fornecimento de 46 milhões de doses, já foi cumprido. Falta ainda um contrato de 54 milhões de doses, previsto para ser entregue em agosto

Nesta segunda-feira, mais cedo, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, já havia confirmado que os insumos chegariam ainda este mês ao Brasil.

A produção de vacinas contra a Covid-19 no Butantan estão paralisadas desde a última sexta-feira (14) por falta de insumos. Segundo o instituto, a escassez de matéria-prima ocorreu por problemas burocráticos, provocados por declarações de membros do governo brasileiro sobre a China.

Na semana passada, o instituto e o governo de São Paulo disseram que a Sinovac, farmacêutica chinesa parceira na produção do imunizante, já havia fabricado 10 mil litros de insumo para serem enviados ao Brasil. Mas o governo do país asiático não estava autorizando o envio por causa de questões diplomáticas.

Nesta segunda-feira, entretanto, o Butantan recebeu a informação de que parte dessa produção chega ainda este mês. Os 6 mil litros restantes aguardam autorização de envio pelas autoridades da China. Ainda não há previsão de chegada desses insumos ao Brasil.

Neste domingo, em Botucatu, no interior paulista, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, negou que problemas burocráticos estejam atrapalhando o envio de insumos ao país. Para ele, a dificuldade de envio da matéria-prima é um problema mundial, que não afeta somente o Brasil.

O Instituto Butantan tem dois contratos assinados com o Ministério da Saúde para o fornecimento de vacinas para a população brasileira por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI). O primeiro deles, para fornecimento de 46 milhões de doses, já foi cumprido.

Falta ainda um contrato de 54 milhões de doses, previsto para ser entregue em agosto. Até este momento, o Butantan repassou 47,2 milhões imunizantes ao governo federal.

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