Jordânia diz ter destruído 20% do poder de fogo do Estado Islâmico

Folha Press
08/02/2015 às 16:22.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:57

A Jordânia, determinada a destruir o grupo Estado Islâmico, anunciou neste domingo (8) ter atacado 56 alvos jihadistas em três dias de bombardeios, depois da execução de um de seus pilotos, queimado vivo pelos extremistas.    O chefe da força aérea da Jordânia, o general Mansur Al-Jobur, declarou em uma coletiva de imprensa que os ataques aéreos desde quinta-feira destruíram 20% da capacidade militar do EI, embora ele não tenha especificado os locais dos ataques.    A Jordânia advertiu que tem a intenção de acabar com o grupo jihadista que matou Maaz Al-Kassasbeh, capturado em dezembro pelo EI após a queda de seu avião de bater seu avião na Síria.    "No primeiro dia de campanha para vingar o nosso piloto, destruímos 19 alvos, incluindo campos de treinamento e equipes", disse ele.    Outros 18 alvos, incluindo depósitos de combustível, de munições e centros logísticos foram bombardeados na sexta-feira, e no sábado, as forças jordanianas destruíram mais 19 alvos, incluindo quartéis e centros residenciais.    "Até agora, a campanha já destruiu 20% da capacidade de combate do Daesh (sigla em árabe para 'Estado Islâmico no Iraque e no Levante')", afirmou o general.    O ministro das Relações Exteriores jordaniano, Nasser Judeh, disse à Fox News que nesta semana a força aérea de Amã bombardeou os jihadistas na Síria e no Iraque, os dois países onde o EI proclamou seu "califado".    "Estamos determinados a aniquilar este grupo terrorista", disse Jobur durante uma coletiva de imprensa no domingo, acrescentando que continuarão com os bombardeios nos próximos dias.    O ministro do Interior, Hussein Majali, explicou por sua vez, citado pelo jornal Al Rai, que o cruel assassinato de Kassasbeh foi um "ponto de virada" na luta da Jordânia contra o jihadismo.    O país faz parte da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos para lutar contra o EI desde setembro.    Jobur indicou que os caças jordanianos realizaram 946 dos 1.500 ataques aéreos lançados pela força internacional desde o início da campanha, acrescentando que 7.000 jihadistas morreram desde que Amã entrou para a coalizão.

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