Representantes do comércio de Belo Horizonte estão reunidos na tarde desta quinta-feira (30) com o prefeito Alexandre Kalil. O encontro acontece na sede da administração municipal.
Estão no salão nobre membros dos sindicatos dos Lojistas (Sindilojas) e de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sindhorb). O secretário municipal de Planejamento, André Reis, também participa.
Há mais de quatro meses com alguns segmentos completamente fechados, os comerciantes reivindicam um plano para a abertura dos estabelecimentos. Na quarta-feira (30), a metrópole completou um mês na fase 0 da flexibilização social, com o fechamento do comércio não essencial. Também foi o primeiro dia em que a capital não registrou mortes pela Covid-19, após mais de um mês.
Os empresários querem as lojas abertas a partir de 4 de agosto.A categoria estima que 11 mil lojas encerraram as atividades na cidade. As demissões podem chegar a 20 mil.
Infectologistas, no entanto, dizem que o momento não é indicado para a retomada dos serviços não essenciais.
A ocupação dos leitos de UTI dedicados a pacientes com o vírus, no entanto, preocupa especialistas da área da saúde. A lotação está em 91%. O receio é de um colapso do sistema público. Neste cenário, vítimas da doença poderiam ficar sem atendimento médico.