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Kassab considera correta decisão sobre inspeção veicular

Luciano Bottini Filho
Publicado em 08/10/2013 às 08:12.Atualizado em 20/11/2021 às 13:09.

Após interrogatório na 7ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) disse na segunda-feira (7), que foi correta a decisão de seu governo de implementar a inspeção veicular na capital. Ele é réu em processo criminal no qual é acusado de violar a Lei de Licitações. No ano passado, Kassab foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por suposta irregularidade no contrato entre a Prefeitura e a Controlar.

"Eu disse que a Secretaria (do Verde e do Meio Ambiente) agiu corretamente em implementar o programa. É uma oportunidade que eu estava aguardado fazia tempo para mostrar isso", disse Kassab, ao deixar a sala de audiências, onde foi interrogado pelo juiz Djalma Rubens Lofrano Filho. A audiência durou 3 horas e Kassab falou por 10 minutos.

De acordo com a denúncia, a Controlar não tinha um técnico responsável quando o contrato começou a ser executado, em 2008. A defesa alega que, em 2007, Kassab deu prazo de 90 dias para que a empresa se regularizasse, o que teria sido cumprido.

"Estou confiante, tranquilo. Cabe à Justiça definir a questão. Tenho certeza de que o Ministério Público está errado", disse Kassab. Ele foi acompanhado de três testemunhas - dois funcionários que trabalharam com ele na Prefeitura e Gilberto Perre, especialista em inspeção ambiental e atual secretário executivo da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP)

Além de Kassab, foi interrogado o empresário Ivan Pio de Azevedo, ex-presidente da Controlar, que também se declara inocente. Ele levou nove testemunhas. O ex-prefeito e Azevedo são acusados do crime de concessão ou recebimento de vantagens durante processos licitatórios, cuja pena é de 2 a 4 anos de detenção.

Improbidade

O MPE também moveu ação de improbidade administrativa contra Kassab, em que tenta provar que a licitação da inspeção ambiental causou prejuízo de R$ 1,1 bilhão aos cofres públicos e aos donos de veículos na capital. Ainda segundo o MPE, o ex-prefeito reativou o contrato, assinado em 1996, dois anos após seu término. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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