A ossada encontrada em Nova Serrana, região Centro-Oeste do Estado, não é de Eliza Samudio. O resultado foi liberado nesta quinta-feira (11) pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil, que confrontou os restos mortais encontrados com as amostras genéticas de Eliza e com as amostras do filho da ex-modelo com ex-goleiro Bruno Fernandes. A hipótese de que os restos mortais poderiam ser da ex-amante do atleta surgiu após ser constatado que a ossada pertenceria a uma mulher, de aproximadamente 1,70 metros e 35 anos. Além disso, outros indícios levaram o delegado Ivan José Lopes, de Bom Despanho, a crer que a ossada poderia ser dela. "A ex-modelo foi agredida com uma coronhada do lado esquerdo, quando ainda estava no carro”, lembra, destacando que havia três perfurações de bala na ossada: duas na cabeça e uma na coluna cervical.   Para o advogado José Arteiro Cavalcante Lima, que representa a mãe de Eliza Samudio, independentemente dos resultados da ossada ser ou não da ex-modelo, “Bola” será condenado pelo crime.    Agora, a Polícia Civil trabalha para tentar identificar de quem seriam os restos mortais que foi encontrado em uma vala de aproximadamente 6 metros de profundidade, em um local de difícil acesso e que foi anunciado, na última sexta-feira, que poderia ser da ex-modelo.   "Bola"   O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola" será o último réu no processo envolvendo o desaparecimento de Eliza a ser julgado. Ele sentará no banco dos réus no dia 22 de abril, no Fórum de Contagem, na região Metropolitana de Belo Horizonte. O goleiro Bruno, quando foi julgado e condenado pelo crime, apontou "Bola" como executor do assassinato.

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