(Samuel Costa)
A linha 2013 do Fiat Linea trouxe, basicamente, duas mudanças. A primeira foi a desconti-nuação da versão T-Jet, a mais potente da gama, e a segunda, a introdução do sistema Dualogic Plus, que ganhou novas funções Creeping e Auto-Up Shift Abort. A primeira, emula o comportamento das transmissões automáticas, com o veículo se movendo lentamente, durante as manobras, sem necessidade de o motorista acelerar. Já a segunda evita trocas de marchas desnecessárias, garantindo mais torque.
O Linea também ganhou nova grafia no quadro de instrumentos e visor LCD branco. Pouco, mas é só isso mesmo.
Na Europa, o sedã passou por uma discreta reestilização que, pelo menos por enquanto, ainda não chega por aqui. Infelizmente, não podemos dizer nada sobre o Dualogic Plus, já que a versão que testamos era equipada com câmbio manual de cinco marchas, mas o Linea manteve seus maiores atributos.
Habitabilidade
Boa habitabilidade e uma extensa lista de opcionais são os grandes atrativos da versão de entrada, Essence 1.8 16V. Seu preço é outro atrativo, já que o valor cobrado pela Fiat o posiciona na mesma faixa de modelos menores, como o Honda City (a partir de R$ 54.580), e bem abaixo de concorrentes como o Chevrolet Cruze (a partir de R$ 62.430) e o Volkswagen Jetta (a partir de R$ 61.170).
Podia custar menos, mas bom desempenho e um acerto de suspensão perfeito acabam compensando. Pena que o Linea tenha perdido o que tinha de melhor, com a retirada da versão T-Jet.
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