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Maduro diz que Chávez lutou até o fim e sua morte será investigada

AFP
Publicado em 31/03/2013 às 10:10.Atualizado em 21/11/2021 às 02:24.

BARINAS (Venezuela) - Hugo Chávez lutou por sua vida "até o último segundo" e acreditou que podia se salvar, declarou o presidente interino e candidato à presidência venezuelana, Nicolás Maduro, em uma entrevista na qual reafirmou seu desejo de investigar a morte do presidente. "Até o último segundo de sua vida ele acreditou que ia viver e queria viver", garantiu.

Maduro lembrou, visivelmente emocionado, como chegou no dia 5 de março ao hospital militar de Caracas, onde o chefe de Estado estava internado, com a intenção de discutir com Chávez vários temas pendentes. Horas depois precisou anunciar ao país que o líder havia falecido.
 
"Eu carregava uma pasta vermelha com todas as decisões pendentes. Eu pensava que neste dia daria a ele e falaríamos de vários temas. Mas fiquei ali com a pasta. E assim ele se foi, certamente pensando o mesmo. Ele sempre quis viver, tinha um otimismo e uma fé pela vida gigantescos", disse.
 
A doença de Chávez foi administrada com uma grande discrição e os venezuelanos não sabem até hoje que tipo de câncer o presidente sofreu durante quase dois anos. Isso abriu espaço para diversos rumores sobre seu verdadeiro estado de saúde, sobretudo a partir de dezembro, quando o líder desapareceu totalmente da vida pública.
 
Maduro reiterou novamente seu desejo de investigar a fundo a morte de Chávez. Horas antes de anunciar seu falecimento, o então vice-presidente insinuou que os inimigos históricos do país poderiam ter provocado o câncer no líder.
 
"É um tema muito delicado. Eu pessoalmente acredito que é preciso fazer uma investigação a fundo. Você sabe que alguns poderes no mundo vêm testando armas para propagar vírus ou câncer e eu acredito que infectaram o comandante Chávez. É uma convicção pessoal. Tenho muitos motivos e muita informação para acreditar nisso", disse.
 
Os venezuelanos elegerão o sucessor de Chávez no dia 14 de abril entre Maduro e o candidato opositor Henrique Capriles.
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