No closet com a estilista Luanna Torres

Lady Campos - Hoje em Dia
01/02/2015 às 15:14.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:52

Se tem uma roupa que a estilista Luanna Torres, de 26 anos, não abre mão no dia a dia é a calça flare (aquela com leve abertura e com boca menos acentuada que a original pata-de-elefante), preferencialmente de sua marca homônima. “É meu uniforme. Uso todos os dias e procuro variar. Um dia uso flare com estampa, outro, flare lisa”.

Combinada com camisa Luanna Torres, o look, segundo ela, é perfeito para encarar a elétrica agenda de trabalho na Via Têxtil (revendedora de tecidos importados que pertence a seus pais e onde ela trabalha desde sempre) ou batendo perna em visita a costureiras, modelistas e, por fim, encarando a sala de aula (ela cursa Direito na Fumec).

“Sou tão agitada e ansiosa que chego a ser ligada não em 220 e, sim, em 380”, diz a estilista que criou marca própria há seis anos e ficou conhecida no mercado de moda pela estamparia marcante e pelo estilo casual chique.

“Procuro fazer uma roupa diferenciada. Não é nenhuma Chanel da vida, mas são peças em renda francesa e tecidos importados”, cita Luanna, que não abre mão de detalhes preciosos como botões forrados, mangas elaboradas, costura e arremate impecáveis.

Leonina perfeccionista (a mãe Margareth faz questão de apontar o excesso de zelo de Luanna em acompanhar cada etapa da produção, seja cortando a mais imperceptível linha solta na roupa ou etiquetando e dobrando peça por peça), a moça é a garota-propaganda de sua marca, uma vez que o estilo romântico/clássico é fonte de inspiração para criar peças que são puro desejo. “Pesquiso muito, viajo para as principais capitais de moda, e fico bastante atenta aos desfiles e eventos”, diz, acrescentando que na segunda quinzena de fevereiro bate ponto, junto com a mãe, em Paris, onde participa da Première Vision (importante feira do segmento de moda).

No closet de Luanna, calças (flare, é claro) e camisas (cada uma mais linda que a outra) são maioria. As peças são sistematicamente guardadas em cabides iguais (virados para o mesmo lado) e com espaço semelhante entre cada um deles. “A moça que trabalha aqui em casa me entrega a roupa e sou eu quem ajeito no closet”.

Nas prateleiras do espaço, o bom gosto impera. Marcas de fora: Chanel, Elie Saab, Roberto Cavalli e Emilio Pucci (suas preferidas) dividem espaço com marcas mineiras – Última Hora, Renata Campos e Essenciale. “Não sou ligada a roupa ou somente a calçados. Gosto de tudo”, brinca a estilista, fã de um megassalto. Ela só troca a anabela nas alturas por sapatilha quando dá para passar em casa e antes de ir para a faculdade.

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