Mineira de alma carioca, a publicitária Bárbara Ribeiro Maciel, mais conhecida no circuito musical como Babi Deejay, de 28 anos, está vivendo uma fase áurea em sua carreira. Com agenda cheia, ela comanda a pista do Secreto na pós-ceia de Natal na capital mineira e, na sequência, viaja para a Cidade Maravilhosa, onde toca pelo terceiro ano consecutivo no Réveillon Cheers, uma das festas mais badaladas que acontece na Mansão Botafogo. Emenda o dia 1º de 2016 no Rio de Janeiro, onde atuará como residente na festa Boho, que já algum tempo faz parte de seu currículo.

Há sete anos na estrada, Babi Deejay vive um momento de profissionalização da carreira, agora aos cuidados do RP Sérgio Tristão. “Tinha muita dificuldade de negociar valor de cachês e o Sérgio acertou todos esses detalhes. Rolou o lance de energia e confiança”. A nova fase também mexeu como o visual da moça, que é fã da marca carioca Maô Camiseteria.

“Continuo a ter um pé no rock and roll, amo as camisetas da Maô, e agora estou usando também roupas mais refinadas para tocar. Faz toda a diferença, assim como uma maquiagem profissional. Tudo o que uma DJ precisa”, acrescenta Babi Deejay se referindo aos serviços da produtora de moda Ana Luiza Ballesteros.

À dupla jeans e camiseta, ícone no guarda-roupa de Babi, Ana Luiza adicionou outras peças que caem como uma luva no corpo da DJ, como vestidos curtos, shorts e macaquinhos em cores que combinam com o tom de pele de Babi, sem deixar de fora, os megassaltos, claro. Eles são onipresentes na vida da DJ.

VAIDADE

“Saltos não podem faltar, assim como um batom vermelho”, revela Babi, admitindo que é vaidosa, sim. “Salão toda semana. Preciso estar arrumada. As unhas sempre feitas porque as mãos são meu instrumento de trabalho. Uso cremes para hidratar e estou sempre com anéis”. O cabelo longo e repicado também carrega o charme de nunca ter recebido química. “Me falta coragem de dar uma mudada”, brinca. Outra paixão são os estilosos óculos escuros. Para deleite de Babi, há menos de dois meses ela foi escolhida a DJ da Chilli Beans em Minas Gerais e participou do lançamento da coleção The Beatles da marca.

O sucesso da “mineiroca” (fusão de mineira com carioca, como Babi se autorrefere) não chegou por acaso. “A maioria dos DJs procuram tocar um estilo só. Acho que viabilizou bastante minha carreira uma certa versatilidade que eu tenho. O som que eu amo, se entrar na minha soudcloud vai conferir, é o deep house, um pouco de G House, mas eu também trabalho open format (pop, indie, rock antigo)”.

Da estreia no show Noite Preta (Preta Gil) em 2008, quando recebeu a ajuda do DJ Felipe Rosa à apertada agenda atual, com média de três eventos por semana (Rio e São Paulo estão incluídos), a moça, que é do signo de peixes e espírita kardecista, só tem a agradecer as boas parcerias e também aos amigos e profissionais que se uniram a ela.

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