Veia rock and roll

Lady Campos - Hoje em Dia
23/08/2015 às 12:39.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:28
 (Lucas Prates / Hoje em Dia)

(Lucas Prates / Hoje em Dia)

Se tem uma coisa que Fernanda Mello, 40 anos, faz com satisfação é canalizar sentimentos para livros, letras de música, textos para o blog (Coração na Boca agora www.fernandacmello.com), vídeos e looks do dia a dia. “Eu expresso muito o meu humor através de roupas, tatuagens, maquiagem. Quando eu estou bem-humorada fico mais animada e uso muitos acessórios. Na TPM, só roupa preta, confortável e que emagreça”, brinca a autora do livro “Amor na TPM ­ Saia Com Vida desse Labirinto” (Empireo), lançado na última terça-feira junto com a canção “Eu, a TPM e Você” composição dela com melodia de Guilherme Calk.

Outros dois livros da autora serão lançados ainda este ano. Em outubro, “Amor É Punk”, e “Mulher de Frases (editora Gulliver), para dezembro.

Publicitária, vlogger (a partir de 2011 investiu nas crônicas digitais com mais de um milhão de acessos) e também compositora de sucessos, Fernanda escreveu “O que não entendo”, “Só hoje” “Mais uma vez” (hits do Jota Quest). Ela também assinou canções para Tianastácia, Kadu Viana, Bauxita, além de compor versões para Wanessa Camargo e Negra Li. A autora, que também escreveu os livros “Princesa de Rua” (201o) e o infantil “O menino que queria abraçar o mundo”( 2013), acredita que a moda fala muito sobre quem a gente é. “Dependendo de um detalhezinho dá para sacar se a pessoa é mais clássica, se é mais tímida”.

Básica? Nem tanto

“No meu dia a dia uso calça jeans, blusa de banda ou com alguns dizeres e salto alto”. Enquanto o tênis fica restrito para a academia, sapatilhas são acessórios que ela nunca usou. “Quando vou a algum lugar perto de casa aí uso Havaianas”, diz Fernanda que aprecia chinelos.

Na adolescência, enquanto as amigas curtiam Menudo, Fernanda ouvia metal. “Gostava de whitesnake. Adorava as roupas e o estilo do Kiss, com aquelas botas grandes, tachas. Comecei a trabalhar em agência de publicidade e talvez não tinha muita segurança de usar aquilo”, diz se referindo ao universo rock and roll.

Hoje, tem no armário calça com rasgos, jaqueta de couro, camiseta de banda, coturno, entre outros itens herdados do estilo musical. Como poucas, consegue misturar roupa festa com peças despojadas. “Minhas tatuagens, o jeito do penteado quebram o muito arrumado. Comecei a ver o tanto que gosto do chique, do despojado, de usar hi-lo”, afirma a autora que ultimamente se tornou fã da grife mineira Infinita Couture. 

 

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