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Terça-Feira,30 de Abril

Mercedes-AMG GT amplia linha de superesportivos de Stuttgart

Marcelo Ramos - Hoje em Dia
16/09/2014 às 08:01.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:13

(Mercedes-Benz/Divulgação)

A divisão AMG sempre teve a função de preparar as versões de alto desempenho da gama da Mercedes-Benz, mas em 2010 resolveu produzir seu primeiro automóvel, o belíssimo SLS AM, que resgatava a essência do mítico 300 SL “Gull Wing”, ou Asa de Gaivota. Agora a divisão revela o AMG GT, que será a grande estrela do Salão de Paris.

Trata-se de um esportivo desenvolvido para se posicionar abaixo do SLS AMG, mas que oferece desempenho e configuração dignos de um superesportivo. A começar pela estrutura feita em alumínio, que permite um peso total de 1.430 quilos. Para se ter uma ideia, o SL65 AMG, versão mais nervosa da marca, pesa 1.950 quilos.

O cupê tem linhas agressivas, capô alongado, traseira curta e dois lugares, como um roadster, mas fechado. Abertura das portas é convencional, ao contrário do que manda o DNA do Asa de Gaivota, mas não desabona o esportivo. Por dentro, o modelo segue a tendência da Mercedes-Benz, com elementos arredondados e pronunciados, além da tela do sistema de entretenimento, que parece flutuar no painel.

Os faróis e a grade central seguem a atual tendência da casa, assim como as lanternas ponteiras de escapamento e aerofólio retrátil são inspiradas no irmão maior. Tomadas de ar laterais e rodas aro 19, com desenho clássico da BBS, completam o conjunto.

Sob o capô, a Mercedes-Benz e AMG desenvolveram uma nova unidade V8 biturbo 4.0 litros de 462 cv, montada na posição central (atrás do eixo dianteiro). Este é o primeiro motor em que as turbinas são montadas fora da bancada de cilindros. Neste carro, os dois turbocompressores são instalados atrás do bloco, com a função de reduzir o volume do motor e ter melhor distribuição de calor.

A unidade chega para substituir o antigo 6.3 litros, que desloca praticamente todos os modelos AMG de oito cilindros. Apesar de menor, o motor oferece 61 mkgf de torque disponíveis a ridículos 1.600 rpm. Ou seja, basta triscar o pé no acelerador para que toda a força se apresente.

Na prática, isso significa uma aceleração de zero a 100 km/h em apenas 4 segundos e velocidade máxima de 304 km/h (limitada eletronicamente). Há também a versão GTS, que tem a potência elevada para 510 cv e permite sair da imobilidade aos 100 km/h em 3,8 segundos.

 

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