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Terça-Feira,30 de Abril

Milhares de pessoas participam de manifestação a favor do governo em BH

Tatiana Moraes
tmoraes@hojeemdia.com.br
31/03/2016 às 18:38.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:43

(Tatiana Moraes/Hoje em Dia)

Cinquenta e dois anos após o golpe de 1964, que culminaria no mais longo período de interrupção democrática do Brasil, apoiadores do governo Dilma Rousseff fazem, em todo o país, manifestações de repúdio a um possível impeachment da presidente. Em Belo Horizonte,  shows são realizados na praça da Estação, no Centro. Segundo os organizadores, há 40 mil pessoas no ato; já a PM fala em dez mil. Os manifestantes assistem aos diversos artistas que começaram a se apresentar às 17h.

"Não vai ter golpe, vai ter luta" é o mote do protesto, ditado pela música. Até a meia noite, dezenas de artistas se apresentarão. De acordo com o diretor de teatro e um dos organizadores do encontro, Marcelo Bones, a classe artística sempre esteve presente em momentos de tensão política e, desta vez, não seria diferente.

"Na ditadura, os artistas foram fundamentais. Agora, é importante que nós nos posicionemos contra o golpe, que é o impeachment sem fundamento legal", ressalta.

O músico Reco Bastos veio de Jericoacoara, no Ceará, onde mora há 13 anos, para participar do evento. "Lá não tem esse movimento político e eu sempre participei das causas que acredito. Sou a favor da democracia, por isso estou aqui", afirma.

O fato de a presidente ser duramente criticada pela população é criticado por Reco. "Nenhum presidente deu tanta autonomia à Polícia Federal como Dilma. Se ela sair, as investigações acabarão", rechaça.

O integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Joaquim Toledo viajou 80 km de Nova União a Belo Horizonte. "Vim para reafirmar minha cidadania. Sou cidadão, tanto quanto os outros. Meu voto vale muito e vou lutar por ele", diz.

O produtor de cinema e vídeo Belo Magalhães transmite ao vivo o evento pela Internet. Ele disponibilizou todo o equipamento é conta com outros oito colaboradores. "Temer não tem legitimidade. Se ele assumir, o país entrará em convulsão social", comenta.

(Tatiana Moraes)

(Tatiana Moraes)

(Tatiana Moraes)

(Tatiana Moraes)

(Tatiana Moraes)

(Tatiana Moraes)

(Tatiana Moraes)

(Tatiana Moraes)

(Flavio Tavares)

(Flavio Tavares)

(Flavio Tavares)

(Flavio Tavares)

(Flavio Tavares)

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(Flavio Tavares)

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