Minas 300 anos: indústrias da moda e têxtil iniciam retomada; Fiemg já aposta no Minas Trend em 2021

Da Redação
primeiroplano@hojeemdia.com.br
07/12/2020 às 21:49.
Atualizado em 27/10/2021 às 05:15
 (Editoria de Arte)

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As indústrias da moda, têxtil e de calçados viveram um período de turbulência com o auge da pandemia do novo coronavírus, principalmente de março a julho, com o fechamento de lojas e o isolamento social. No entanto, esses setores já começam a respirar com o início da recuperação e projetam um 2021 menos catastrófico, inclusive com a estimativa de crescimento. E uma das grandes apostas para o próximo ano é a realização das duas edições do Minas Trend, maior e mais importante evento de negócios da moda da América Latina.Editoria de Arte

“Infelizmente, devido à pandemia, não pudemos realizá-lo neste ano, mas estamos confiantes de que vamos retomar as duas edições em 2021, em abril e outubro”, aposta o empresário Manoel Pereira Bernardes, delegado da Federação das Indústria de Minas Gerais (Fiemg) junto à Confederação Nacional da Indústria (CNI) e presidente da Câmara da Moda da entidade mineira. As duas edições do evento não aconteceram neste ano devido ao isolamento social para evitar a propagação da doença e também devido à montagem do Hospital de Campanha no Expominas.

O Hoje em Dia vem publicando, desde a semana passada, uma série de matérias sobre a indústria nos 300 anos de Minas

“A gente acredita que em abril vai estar mais tranquilo”, avalia Manoel Bernardes, lembrando que o Minas Trend já acontece na capital mineira pelo 12º ano consecutivo. “É um projeto muito importante. Hoje nós falamos de 300 expositores. E cada edição tem cerca de 5 mil compradores, o que é um número expressivo”. O salão atua em três áreas: vestuário, bolsas e calçados, além de bijuterias e acessórios.

Manoel Bernardes considera que o salão está muito bem estruturado e revela a criatividade da indústria mineira. “Varejistas reconhecem essa questão da criatividade. E isso é muito importante para nós, porque muitas empresas têm como foco a diferenciação do produto como elemento principal. Vêm a Minas em busca dessa diferenciação, de produtos inovadores, interessantes, criativos e artísticos. E o Minas Trend é a melhor vitrine desse salão”, avalia.
Segundo ele, os segmentos de vestuário e moda sofreram muito no início da pandemia. “Afetou significativamente esses segmentos e aos poucos estão recomeçando”, conta.

Calçados

O maior pólo calçadista de Minas, em Nova Serrana, sofreu também uma retração das 50% nas vendas até julho, principalmente com o fechamento das lojas. “Nesses últimos três mês, já retomamos a atividade normal. Mesmo com a pandemia, conseguimos retomar a economia e a produção”, conta Ronaldo Andrade Lacerda, presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Calçados do Polo de Nova Serrana (Sindinova).

Hoje, o pólo de Nova Serrana conta com 1.200 empresas do segmento de calçados, que produziram em 2019 cerca de 100 milhões de pares de calçados. “Estamos evitando fazer grandes projeções, porque estamos vendo incertezas nos próximos meses. Mas nossa expectativa é crescer no ano que vem 5% em relação ao desempenho de 2019”, avalia Ronaldo Andrade, lembrando que 98% da produção é destinada ao mercado interno.

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