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Hospitalizações em alta

11 crianças com doenças respiratórias são internadas por dia só na Unimed-BH; pediatra orienta pais

Atendimentos pediátricos aumentaram 55% na rede particular em apenas uma semana

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 15/05/2025 às 16:35.Atualizado em 15/05/2025 às 16:39.

Nada menos que 143 internações por doenças respiratórias foram registradas na rede própria da Unimed-BH em apenas uma semana. Ao todo, 82 crianças de até 14 anos foram hospitalizadas na cooperativa, que tem atuação na região metropolitana. Médicos reforçam o alerta às famílias para os sintomas das enfermidades e as medidas de prevenção.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (15) pela rede, que mantém as internações em níveis elevados e continua registrando alta nas consultas. Segundo a Unimed, entre 4 e 10 de maio os atendimentos eletivos pediátricos apresentaram aumento de 55% em relação à semana anterior (27 de abril a 3 de maio).

A rede reforça que é alta a circulação de vírus respiratórios como Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Rinovírus e Influenza A, apontados como os principais causadores dos quadros de síndrome gripal em Belo Horizonte.

Segundo a Unimed, medidas emergenciais foram adotadas para ampliar a assistência aos clientes, como reforço das equipes e abertura de novos leitos. 

Pediatra orienta a população

Segundo a pediatra e diretora técnica do Hospital Infantil São Camilo Unimed, Marisa Lages Ribeiro, crianças menores de 5 anos, especialmente as com menos de 2, são mais vulneráveis às infecções respiratórias devido a características imunológicas. 

“Nessa faixa etária, o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento e as vias aéreas são mais estreitas, o que facilita a obstrução e dificulta a eliminação de secreções”. 

As infecções podem evoluir de quadros leves, como resfriados e gripes, para doenças mais graves, como bronquiolite — comum em bebês e causada principalmente pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) — além de pneumonia, otites e sinusites. 

A médica também chama atenção para a asma, doença crônica que pode se agravar nesta época do ano, exigindo acompanhamento regular e tratamento preventivo com medicações específicas.

A profissional alerta que sinais como febre persistente por mais de três dias, tosse contínua, dificuldade para respirar, respiração acelerada, prostração e recusa alimentar são indicativos de que a criança deve ser avaliada por um médico. 

Ela reforça ainda a importância da vacinação, da higiene frequente das mãos e da adoção de hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, hidratação adequada e rotina de lazer, descanso e vínculos afetivos.

Durante períodos de alta sazonalidade de doenças respiratórias é essencial que pais e mães adotem medidas preventivas para proteger as crianças. As principais orientações incluem:

  • Vacinação em dia - mantenha a caderneta de vacinação da criança atualizada, especialmente com a vacina da gripe (influenza) e a do vírus sincicial respiratório (quando disponível).
  • Evitar exposição a aglomerações e ambientes fechados - reduzir visitas a locais com grande circulação de pessoas, como shoppings e festas. Prefira ambientes bem ventilados.
  • Higiene frequente das mãos - ensine as crianças a lavar as mãos com água e sabão com frequência, principalmente após tossir, espirrar ou brincar. Leve álcool em gel para quando estiverem fora de casa.
  • Uso de máscaras (quando indicado) - para crianças maiores de 2 anos, em ambientes com aglomeração ou quando estiverem com sintomas respiratórios, o uso de máscara pode ser indicado, conforme orientação médica.
  • Evitar contato com pessoas doentes - não permita que a criança tenha contato próximo com adultos ou outras crianças que estejam com sintomas gripais.
  • Atenção aos primeiros sinais de doença - observe sinais como febre, tosse, dificuldade para respirar, cansaço excessivo ou recusa alimentar. Em caso de sintomas, procure atendimento médico rapidamente.
  • Boa alimentação e hidratação - ofereça uma dieta balanceada e incentive a ingestão de líquidos para fortalecer o sistema imunológico.
  • Não enviar a criança doente para a escola - Isso ajuda a evitar surtos e protege outras crianças e educadores.

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