As históricas ruas de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, neste fim de semana, estão repletas de jabuticaba e de apreciadores do sabor doce e inconfundível dos frutos. É que o 28º Festival da Jabuticaba, já tradicional na cidade, começou na sexta e termina hoje.   Com a seca pela qual passou Minas Gerais, a festividade, que sempre acontece em novembro, foi adiada para dezembro para que desse tempo de florescer as jabuticabeiras e dar frutos. “A seca fez com que a jabuticaba ficasse pequena e com a casca grossa”, destacou a expositora Camila Moreira Chagas, de 17 anos.   Para ter a jabuticaba in natura, muitos expositores tiveram que estocar o produto até a chegada do evento. “Nesses últimos meses, tivemos que guardar os frutos. Usamos alguns para fazer licores ou doces. E só agora é que os pés estão floridos. Até o fim deste mês ainda teremos muita jabuticaba com a volta das chuvas”, conta a expositora Thaice Marilupe Torres, de 18 anos.   PRODUTOS   Apesar de um fruto in natura menor e menos atrativo, a festa não perdeu o brilho. Os visitantes puderam experimentar bombons, trufas, bolos, sucos, sorvetes e várias outras delícias feitas com jabuticaba. “Não tem como resistir ao doce sabor do fruto. Todo ano eu participo do festival e faço questão de provar todos os produtos”, brinca o educador Júlio César Ferreira, de 47 anos.   A arquiteta e artista plástica Helga Pompeu, de 41 anos, ficou encantada com a variedade de produtos em exposição. “As bebidas destiladas enriquecem e destacam o sabor da fruta”, observou.   Pela primeira vez no festival, a educadora Tânia Alves, de 45 anos, ficou admirada com a variedade de produtos. “Não imaginava que com a jabuticaba pudesse fazer tantas coisa”, disse. Para o empresário Ricardo Pompeu, 45 anos, a mistura do doce com o cítrico proporciona um sabor especial. “Aplicado no churrasco, não tem coisa melhor”, completa. 

Compartilhar