Monkeypox

4 cidades de Minas têm casos de varíola dos macacos; 12 municípios investigam notificações suspeitas

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
15/07/2022 às 11:32.
Atualizado em 15/07/2022 às 11:56
 (Wikipedia/Divulgação)

(Wikipedia/Divulgação)

Minas registra, até o momento, 22 casos de varíola dos macacos. De acordo com dados atualizados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) nesta sexta-feira (15), as notificações foram confirmadas em Belo Horizonte (19), Sete Lagoas (2) e Mariana (1), na região Central, e Governador Valadares (1), no Rio Doce. 

Até o momento, todos os pacientes são homens, com idades entre 22 e 46 anos. Eles estão estáveis, isolados. Apenas um foi internado em BH por dificuldades de isolamento domiciliar.

Dois retornaram do exterior, 15 fizeram viagens recentes a São Paulo e dois ao Rio de Janeiro. Outros três pacientes não se deslocaram para locais onde estão ocorrendo a transmissão do vírus, tendo como provável local de contaminação a capital mineira, município onde residem. 

Conforme a SES-MG, os últimos casos registrados em BH, sem histórico de viagem, já se caracterizam transmissão comunitária no município. 

Ainda segundo o Governo de Minas, a fonte provável de contaminação dos casos foi por "contato íntimo". 

Investigação 
Outros 32 casos suspeitos são investigados. Os registros são de 14 cidades mineiras, sendo que 12 ainda não possuem confimações da doença.

Entre os municípios com casos suspeitos estão Betim (2), Ribeirão das Neves (1) e Contagem (1), na Grande BH, Brumadinho (1), na região Central, e Uberlândia (2), no Triângulo mineiro.

Os casos aguardam resultados de exames laboratoriais realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed).

Transmissão e prevenção
No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas expelidas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, informa o Instituto Butantan. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.

O Butantan ressalta que residentes e viajantes de países endêmicos devem evitar o contato com animais doentes (vivos ou mortos) que possam abrigar o vírus da varíola dos macacos (roedores, marsupiais e primatas). Devem também “abster-se de comer ou manusear caça selvagem”.

O período de incubação da varíola dos macacos costuma ser de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, conforme relato do Butantan. Por isso, pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.

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