700 mil voltam às aulas e trânsito deve ficar ainda mais complicado

Michelle Maia - Do Hoje em Dia
Publicado em 03/02/2013 às 19:48.Atualizado em 21/11/2021 às 00:40.
 (Flávio Tavares/Arquivo)
(Flávio Tavares/Arquivo)

A rotina de Belo Horizonte muda novamente a partir desta segunda-feira (4), com a volta às aulas de mais de 700 mil alunos das redes municipal, estadual e particular. Com isso, o número de coletivos aumenta com o fim do horário especial de férias, intensifica-se também a circulação de carros particulares e de veículos de transporte de escolares, deixando o trânsito ainda mais caótico. 

O auxiliar de escritório Gustavo da Silva Ferreira prepara-se para colocar o relógio para despertar mais cedo. “As ruas estavam mais vazias. Agora, certamente terei que acordar mais cedo e sair logo de casa para não enfrentar congestionamentos”, disse.
 
Conscientização
 
Diante dos transtornos previstos, sobretudo nas proximidades das instituições, será realizada uma ação de conscientização da comunidade escolar. Ou seja, pais, estudantes e motoristas de carros escolares terão orientações sobre educação no trânsito e mobilidade urbana, para d[/LEAD]iminuir os impactos do tráfego nas vias ao redor dos colégios.
 
A ação será realizada pela BHTrans e escolas particulares, por meio do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG). A parceria não exclui as operações de trânsito desenvolvidas perto das escolas da rede pública, como acontece ao longo do ano.
 
Rede Pública
 
A expectativa é grande para os alunos da rede municipal de ensino, que recebem, pela primeira vez, uniformes e um kit com cadernos, livros de literatura, lápis, régua, borracha, mochila, dentre outros acessórios. 
 
Na rede estadual, a novidade para os 220 mil estudantes fica por conta do programa “Reinventando o Ensino Médio”, que busca dar um novo significado a essa etapa escolar. Conforme a Secretaria de Estado de Educação (SEE), o programa acrescenta um sexto horário na grade, com disciplinas de conteúdo diferenciado e voltado para o mercado de trabalho. 
 
O projeto, que no ano passado estava em fase experimental, será expandido a 122 unidades do interior de Minas. 
 
Na rede privada, são necessários 200 dias letivos para conclusão do ano, portanto o calendário escolar é livre, ficando a critério de cada instituição a data do início das aulas.
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