Uma semana após a ampliação da vacinação contra a gripe para todos os moradores de Belo Horizonte, a campanha segue em ritmo lento. A adesão é baixa, o que preocupa as autoridades em meio às quedas nas temperaturas. Cerca de 300 mil doses ainda estão disponíveis.

De acordo com o subsecretário de promoção e vigilância em saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, Fabiano Pimenta, é essencial que a população busque pelo imunizante. Segundo ele, o cenário é provocado por diversos fatores, mas a desinformação é um o principal.

Conforme Pimenta, parte da população tem noção “equivocada" que a vacina contra a Covid-19 também protege contra os vírus causadores da gripe. Outro ponto é a disseminação de informações falsas. "É um deserviço para a população”, afirma.

Além disso, o subsecretário da saúde de BH explica que muitas pessoas ignoram a doença. “Parte da população não vê a gripe como uma doença letal. Mesmo assim, em uma média histórica de dez anos, nós temos cerca de 150 óbitos por ano em decorrência de doenças que podem progredir para uma síndrome respiratória aguda grave, como a gripe”.

Mesmo com a ampliação da campanha para o público não prioritário, os idosos maiores de 60 anos, crianças de 6 meses a 4 anos, profissionais da saúde e educação, gestantes e puérperas, que ainda não se vacinaram, podem ir a um dos 150 pontos de imunização da cidade para receber a dose. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, só 52% dos públicos já convocados se imunizaram.

As aplicações são realizadas nos Centros de Saúde, postos extras e pontos de drive-thru (nestes locais a vacina é aplicada apenas para adultos). A Secretaria Municipal de Saúde mantém, ainda, parceria com drogarias para a vacinação dos idosos. Os horários e endereços completos de todos os locais estão disponíveis no portal da prefeitura.

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