A mulher que aparece em um vídeo afirmando que a Prefeitura de Belo Horizonte estaria fazendo enterros com caixões cheios de pedras e madeira no lugar de supostas vítimas de Covid-19 já foi identificada e, segundo o advogado Alexsander Pereira, ela já se apresentou à Polícia Civil em Jacutinga, no Sul de Minas.
Por meio de nota, nesta terça-feira (5), o advogado disse que ela teria visto no Facebook a história dos caixões com pedras e pedaços de pau no lugar das supostas vítimas do novo coronavírus e que, no mesmo dia, um cliente de sua loja também teria comentado sobre o fato. Ela então resolveu fazer um vídeo e compartilhar apenas com a família. “Desconhecemos a forma como o vídeo ganhou notoriedade nas redes sociais e nos demais veículos de comunicação”, informou o advogado.
Ainda segundo o advogado, ela reconheceu ter errado e pediu desculpas pelo ocorrido. "Ela reconhece humildemente o erro e pede perdão ao Município de Belo Horizonte e seu Ilustre Prefeito e a todos quantos foram atingidos negativamente por este equívoco que cometeu", diz o comunicado.
Na manhã desta terça-feira (5) o delegado Wagner Sales, chefe do 1° Departamento de Polícia Civil, afirmou que a pena da autora pode chegar a nove anos de prisão e multa pelos crimes de denunciação caluniosa contra a administração da Justiça e difamação contra o prefeito da capital.
Na coletiva, a PC anunciou que ainda buscava informações sobre a autora e que um inquérito havia sido aberto para investigar o caso.